Quando pensamos em Black Friday, a primeira referência que nos vem à cabeça é “promoção”. Essa palavra ativa um gatilho mental de que devemos aproveitar a oportunidade imediatamente, pois o produto pode subir de preço ou acabar. O peso desse gatilho é ainda maior em países onde a inflação preocupa. Assim, muitos varejistas começam a anunciar promoções durante todo o mês de novembro, até mesmo para incentivar a antecipação das compras de Natal.
Neste ano, teremos um diferencial na Black Friday, celebrada em 25 de novembro: o Pix. Esse pagamento digital e instantâneo, gratuito para as pessoas físicas e que completará dois anos no mesmo novembro, caiu nas graças dos brasileiros e deverá ter importante participação nas compras no varejo físico e no e-commerce, com cada vez mais varejistas aceitando o meio de pagamento.
Segundo dados da consultoria Gmattos, hoje, 78% do comércio online aceitam pagamento via Pix. Nessas transações online, a modalidade empata com a de pagamento via boleto e fica atrás apenas dos pagamentos com cartão de crédito. A mesma consultoria avalia que o crescimento exponencial do recebimento via Pix nas compras pela internet tem potencial para alcançar 92% até julho de 2023.
Como o Pix ajudar as vendas na Black Friday
O Pix deve atuar nessa Black Friday ajudando a potencializar as vendas, visto que concede descontos (algumas vezes pequenos, como 5% ou 10% no valor total) para os consumidores. Com menos custos para os varejistas, esse “repasse” é direcionado, pois não há incidência de taxas de administração, como ocorre com o uso de cartões. Ainda que o Pix no universo online seja ainda desafiador – com uma jornada de abre aplicativo de banco, transaciona com Pix e confirma o pagamento -, alguns varejistas começam a considerar a possibilidade de usar a modalidade de inicializador de pagamentos para otimizar a experiência do cliente.
Já os estabelecimentos comerciais que dependem de uma jornada presencial e aceitam o Pix como forma de pagamento podem explorar seu leque de oportunidades oferecendo os serviços de Pix Saque e Pix Troco nesse fatídico mês de novembro, que promete um maior movimento nas lojas. Ao oferecer a disponibilidade de operar como um “agente bancário” para as operações de troco e saque, o varejista aumenta o fluxo na loja e a compra por impulso, à medida em que pode reduzir os custos com seguro e transporte de numerário. A modalidade, que ganha força em cidades menores, registrou um aumento de 20,3% no último mês de junho, movimentando R$ 31,35 milhões contra R$ 26,06 milhões do mês anterior.
Tecnologia nas opções de pagamento
O fato é que, além do Pix, vivemos em uma era de imensa variedade de tecnologias e meios de pagamento, tudo sempre pensado para facilitar cada vez mais essa jornada em que o pagamento não pode ser uma etapa desfavorável frente toda a jornada. São mais de 600 carteiras digitais disponíveis no Brasil hoje e com campanhas de atração de novos clientes com cashback, descontos e brindes (realmente sedutoras!). E, pasmem, de acordo com uma pesquisa da Opinion Box, 62% dos brasileiros usaram alguma carteira digital ao longo dos últimos 12 meses, ou seja, podemos inferir que há uma pré-disposição do brasileiro para se lançar frente às tendências de pagamento.
A Black Friday se aproxima e não há tempo que permita o luxo de errar. Ainda é possível integrar, disponibilizar o Pix como meio de pagamento, ter isso atrelado aos sistemas de conciliação para auxiliar a sua tesouraria ou ainda fazer a integração dos diferentes canais com o gigantismo da diversidade de meios de pagamento. Para aproveitar essa sazonalidade com mais movimentação nos varejos físico e online, é hora de correr e trazer o Pix para não perder vendas.