Este ano, que foi intenso em todo o mundo, trouxe profundas transformações para o mercado digital.
Como consequência do isolamento social e do fechamento temporário de muitas lojas físicas, o comércio eletrônico brasileiro sofreu um boom de crescimento nunca antes visto na história do setor.
A maneira como nos relacionamos com os serviços na internet mudou para sempre e, para acompanhar estas mudanças, estratégias de visibilidade online como anúncios, redes sociais e SEO também foram impulsionadas.
Diante disso tudo, o que podemos esperar para 2021?
O mercado das buscas nunca esteve tão em voga, mas ainda é preciso amadurecer algumas transições e, para prepará-los para o que está por vir, separamos aquelas que entendemos serem as mais importantes tendências de SEO para este novo ano. Vamos lá?
1 – Prepare-se para muitas atualizações!
No último ano, o Google passou por atualizações de algoritmo muito significativas, sendo a última delas o December 2020 Core Update.
Segundo o SERP Volatility, ferramenta que mede as flutuações de posicionamento da SERP brasileira, somente em dezembro aconteceram três grandes updates.
Cremos que, para este ano, grandes e frequentes mudanças estejam a caminho.
2 – Google Page Experience: UX como fator de ranqueamento
Em maio de 2020 o Google anunciou aquele que será um de seus maiores updates de todos os tempos: o Google Page Experience.
Planejado para ir ao ar em maio de 2021, o Page Experience traz UX como novo — e importantíssimo! — fator de ranqueamento.
Com ele, também chegam ao mercado três novas métricas de avaliação de qualidade voltadas à experiência do usuário. São elas:
LCP, ou tempo de carregamento
O LCP, ou Large Contentful Paint, mede quanto tempo o primeiro conteúdo visível de uma página web demora para ser visto pelo usuário.
Para garantir uma boa velocidade, o carregamento deve acontecer em até 2,5 segundos.
FID, ou interatividade
O FID, ou First Input Delay, mede a interatividade de uma página mensurando quanto tempo ela demora para responder a um comando feito pelo usuário, podendo este comando ser um clique ou a abertura de um aba, por exemplo.
Um bom FID deve acontecer em menos de 100 milissegundos.
CLS, ou estabilidade visual
O CLS, ou Cumulative Layout Shift, mede a estabilidade de uma página durante a sua navegação.
Com o CLS, comportamentos erráticos como botões flutuantes, anúncios fora do lugar e layout instável serão considerados pelos algoritmos, que estão especialmente atentos a sites com muitos anúncios, como os YMYL e sites de notícias.
3 – Mais SERP Features
As SERP Features são uma tendência antiga, mas que vem ganhando cada vez mais visibilidade por estarem diminuindo gradativamente o CTR dos resultados orgânicos.
Uma vez que o usuário não precisa mais acessar nenhuma outra página para obter informações como previsão do tempo, sintomas comuns de doenças ou até mesmo micro-biografias de pessoas públicas, a taxa de cliques das primeiras posições tende a cair.
Vemos em recursos como resultado zero, TOP Stories, Knowledge Graphs, Related Questions, Twitter e Google Flights uma clara intenção do Google em reter os usuários e, com isso, tornar as brigas pelas primeiras posições mais acirradas.
4 – Concentração de cliques no TOP 3
Veja a SERP abaixo, com resultados para a palavra-chave [bolsas femininas]:
Perceba que, além dos três primeiros resultados orgânicos — que só aparecem depois de um carrossel de anúncios, os resultados da quarta a nona posição só aparecem após o box de resultados locais e a feature do Google Imagens.
Este exemplo corrobora nossa previsão de que, a partir de agora, a maior concentração de cliques da SERP ficará entre os três primeiros resultados.
5 – Foco na intenção do usuário para atrair
A intenção do usuário é um dos mais importantes fatores a serem observados por quem faz SEO.
Isso porque, sem corresponder à intenção de busca de quem possui potencial para acessar o seu site, será praticamente impossível reter a sua visita.
Para atrair usuários qualificados, saber observar a SERP para definir que diferentes intenções podem estar presentes nas buscas pelas suas principais palavras-chave é fundamental.
Sobre como descobrir a intenção de busca do seu usuário, falei com mais detalhes neste conteúdo.
6 – E-A-T cada vez mais forte!
Em meados de 2019, o Google lançou um documento bastante extenso cujo objetivo era informar, de uma vez por todas, quais eram as suas diretrizes e orientações sobre qualidade de conteúdo.
Este documento, chamado Search Quality Evaluator Guidelines, que você encontra aqui traduzido para o português, baseia-se especialmente em três pilares fundamentais: Expertise, Authority e Trustworthiness. A este conjunto de critérios, damos o nome de E-A-T.
Os princípios do E-A-T dizem que, para ser bem sucedido no Google, um conteúdo deve estar sustentado por três características: especialização, autoridade e confiança.
Entendemos que os algoritmos olharão com cada vez mais exigência para estes pontos e, não somente em 2021, mas nos anos que se seguirão, o E-A-T ganhará cada vez mais força.
7 – SEO Técnico continua importante
Contudo, não podemos esquecer que uma estratégia dificilmente será bem sucedida se não estiver apoiada em princípios básicos.
Em SEO, o básico está no chamado SEO Técnico. Tópicos que devem receber constante atenção por parte dos profissionais são:
- Rich Snippets;
- Dados estruturados (Schema.org);
- Meta tags;
- Estruturação de URL;
- Breadcrumbs;
- Títulos longos, curtos ou duplicados;
- Conteúdos duplicados ou curtos;
- Meta descrições;
- Número de redirects 301;
- Heading tags pertinentes, principalmente duplicação de H1;
- Páginas com erros 40X e etc.
Para garantir que estes aspectos estejam sempre otimizados, institua um período de tempo máximo para fazer uma auditoria em seus sites e desenvolva um checklist de checagem.
Ferramentas de crawling como Screaming Frog, Sitebulb ou GreenFlare (gratuito) podem ajudar.
8 – Novo mindset para SEO: construção de audiência
Quando a Conversion lançou no mercado o conceito de SEO Experience, trouxe uma noção muito importante e que, por algum motivo, ainda não estava incutida na mente de muitos profissionais de SEO: a importância da construção de audiência como primeiro esforço.
Sabemos, hoje, que o branding de um negócio está intimamente ligado às pesquisas por essa marca no Google.
Vejamos, por exemplo, o caso da Amazon, que é atualmente uma das maiores empresas do planeta.
Só nos EUA, seu país de origem, a Amazon recebe cerca de 1,2 bilhão de visitas mensais, das quais 22% provém de buscas pela marca. E, no futuro, este número tende a aumentar.
A construção da audiência, de uma marca, portanto, é uma tendência muito forte do SEO para os próximos anos.
9 – SEO para buscas de marca
As buscas pela marca revelam uma intenção muito clara por parte do usuário: ele quer acessar o site de uma determinada loja e, muito provavelmente, quer comprar seus produtos.
É por isso que este é um dos mais lucrativos tipos de busca que existem em SEO: quanto mais buscas institucionais, mais vendas.
Para compreender melhor qual a relação entre buscas pela marca, intenção de usuário e SEO, métricas como o revolucionário Share of Search são essenciais.
Essa métrica, utilizada para calcular qual o poder de voz de uma marca dentro de seu nicho de atuação, é também uma importante métrica preditiva em relação ao market share de determinado negócio.
Para calcular o SoS da sua marca (ou de seu cliente), utilize a planilha gratuita disponibilizada aqui.
Com a criação de recursos cada vez mais eficazes de validação deste tipo de busca, prevemos um grande crescimento de esforços de SEO para pesquisas de marca este ano.
10 – Crescimento é retenção: invista em Dwell Time
Como citado nos tópicos acima, reter o usuário é extremamente significativo em SEO e em construção de audiência.
Isso é tão importante que, inclusive, o Google possui uma métrica exclusiva para calcular o tempo de retenção de um usuário dentro de um site. E essa métrica chama-se Dwell Time, é extremamente importante e cremos que sua força só irá aumentar.
Apesar do buscador não deixar claro como essa métrica é calculada, cremos que ela seja um híbrido entre Duração da Sessão e Tempo médio na página — duas métricas de suma importância disponíveis no Google Analytics.
(É importante ressaltar, porém, que o Google não utiliza dados do Analytics para ranquear sites).
11 – Amadurecimento do JavaScript SEO
Apesar dos sites escritos em JavaScript serem mais rápidos, ágeis e adaptáveis, os robôs do Google ainda possuem certa dificuldade em examiná-los.
Por fugirem da regra clássica de construção de sites — HTML, CSS e JS — para elementos dinâmicos, os crawlers não possuem expertise o suficiente para acessar o conteúdo escrito em scripts. Mas isso está mudando!
Acreditamos que, nas constantes atualizações sofridas pelo algoritmo no ano passado, houve grandes esforços para otimizar a leitura destes sites.
Enquanto não podemos garantir uma leitura eficaz, alguns frameworks para JavaScript foram lançados com funcionalidades otimizadas para SEO, como por exemplo os famosos React e Next.JS.
Esperamos que este ano, com o amadurecimento técnico por parte do Google, o JavaScript SEO faça parte do escopo de trabalho de cada vez mais profissionais.
12 – Link building continua importante
Desde sempre um dos aspectos mais controversos do SEO, o link building, apesar do que possa parecer, não morreu e continua super importante!
Imagine que, na situação de dois sites igualmente relevantes estarem disputando a primeira posição na SERP, o fator de desempate entre eles será o número e a qualidade dos backlinks que eles possuem.
No estudo sobre SEO para e-commerce, lançado no ano passado, constatou-se que os links estão intimamente relacionados com as melhores posições da SERP, como mostra o gráfico abaixo:
Mas, como o Google está cada vez mais exigente com relação a esses links, a maneira de fazer link building também se sofisticou, e a este trabalho artesanal com foco total em qualidade de conteúdo, damos o nome de Link Building 4.0.
O LB 4.0 funciona através de estratégias de assessoria de imprensa e transforma a simples distribuição de conteúdo em um poderoso trabalho de comunicação e divulgação de dados. Mas, sobre isso, falaremos melhor em nosso próximo tópico…
13 – Link building com técnicas de Data-Driven PR
Sei que, hoje em dia, fazer notícias não se resume a simplesmente narrar um fato.
Para atrair a atenção do leitor e acrescentar mais valor às informações, nada mais importante do que os dados.
E é por isso que trabalhamos com o conceito de Data-Driven PR, ou, em outras palavras, comunicação com base na produção e divulgação de dados.
Integrando os tipos de Relações Públicas e Business Intelligence, trouxemos para o nosso DNA a criação de dados relevantes. Além confiáveis como fontes de pesquisas, funcionam como uma valiosa moeda de troca na hora de oferecer pautas a grandes veículos.
Com nossas técnicas de Data-Driven PR e LB 4.0 já fomos destaques em gigantes da imprensa nacional, como CNN Brasil, R7, G1, Folha de S. Paulo, Estadão e muitos outros.
Creio que a geração de dados é um dos mais lucrativos investimentos em SEO. Isso porque ele traz um diferencial de valor que dificilmente outros aspectos da otimização alcançarão — vemos como uma tendência muito forte neste nos próximos anos.
14 – Fortalecimento do mobile
Com o lançamento do seu Mobile-First Indexing, em 1 de julho de 2019, o Google deu um recado que agora tem até data certa para acontecer. A partir de março de 2021, todos os sites que não tiverem versões mobile serão totalmente removidos da SERP.
Com isso, reforço a ideia de que o SEO para mobile se fortalecerá muito em 2021.
Segundo dados do próprio Google, se o tempo de carregamento de um site no celular sobe de 1 para 3 segundos, sua taxa de rejeição pode chegar a até 32%.
Isso demonstra o quanto esta parcela de usuários é exigente. E, para se adequar às suas intenções, será necessário muito trabalho.
15 – Maior popularização da busca visual e Google Imagens
Quando o SEO surgiu como um modelo de trabalho e nos anos que se seguiram, o mindset dos usuários era outro: muito focado em conteúdo textual e pouco em imagens.
Hoje, vemos o oposto: usuários muito mais ligados em imagens e conteúdos multimídia do que somente em formatos de texto.
Com isso, a popularização de ferramentas de busca visual, como o Google Lens, tende a crescer este ano. Afinal, seus algoritmos estão muito mais sofisticados e complexos do que eram há alguns anos.
No Guia de SEO para Imagens, você encontra informações sobre como ganhar mais destaque nas SERPs de imagem através da otimização de seis fatores de ranqueamento.
São eles:
- Nome do arquivo: inclua a sua palavra-chave principal e o relacione ao conteúdo;
- Tag alt text: descreva a sua imagem para facilitar a leitura do algoritmo. Utilize sua palavra-chave principal;
- Dimensões da imagem: procure utilizar dimensões padrão, como 16:9 ou 4:3. Também mantenha sempre uma largura de 1024 pixels;
- Qualidade: utilize imagens de boa qualidade sempre! Lembre-se de que a maioria delas será visualizada através de uma tela móvel e, muitas vezes, será necessário utilizar algum recurso de aproximação para ver seus detalhes;
- Tamanho da imagem: tente manter um tamanho máximo de 100 kb, desde que seja possível manter a sua qualidade. Utilize compressores de imagem para garantir harmonia entre tamanho e qualidade;
- Autoridade de página e domínio: assim como na SERP orgânica, os sites cuja autoridade é maior ganharão destaque. Por isso, lembre-se: a otimização das imagens é apenas uma parcela do trabalho.
16 – SEO Internacional
Hoje, além de multidisciplinar, também podemos ver o SEO como um trabalho internacional.
Esta tendência surgiu nos últimos anos com a expansão de negócios brasileiros para a América Latina, primeiro destino procurando quando empresas nacionais tomam a decisão de ampliar suas operações internacionalmente.
O segundo destino mais procurado é os EUA e, o terceiro, a Europa.
Com isso, a necessidade de popularizar um SEO que abarque mais de um idioma e mais de um público-alvo.
Mas, afinal, como isso é possível?
Primeiro, é necessário que seu site possua mais de um idioma. Serviços como o GTranslate, por exemplo, podem acelerar essa migração, mas por se tratar de tradução automatizada, pode perder detalhes linguísticos importantes.
Outros importantes passos são:
- Não utilize URLs muito diferentes para as diferentes versões do seu site. Isso pode confundir o algoritmo e o usuário. O ideal é que haja uma estrutura básica e uma diferenciação mínima, como por exemplo um /es, para a versão em espanhol, ou um /en, para a versão em inglês.
- Não utilize diferentes domínios de topo para cada país em que você deseja aparecer, como .br, .uk, .fr. Procure sempre utilizar um domínio genérico, como .com, .net ou .org.
- Não canonicalize diferentes versões em uma mesma URL por medo de conteúdo duplicado. Se você deseja ranquear seu site nos EUA e no Reino Unido, por exemplo, sabe que apesar de ambos os países falarem o mesmo idioma, há algumas especificações que devem distingui-los.
- Ao se deparar com esse tipo de situação, canonicalizar as duas URLs em uma mesma por medo de conteúdo duplicado pode ser uma tentação, mas lembre-se: se cada uma das versões estiver adequadamente inserida em seu mercado, o Google será capaz de avaliar estes conteúdos separadamente.
- Implemente hreflang e faça a validação em um ambiente de teste. Para não se confundir com o método de implementação mais apropriado às suas necessidades e outras especificações da tag, como formatos suportados, consulte a documentação disponibilizada pelo Google.
17 – Redução dos custos de mídia com melhor integração com SEO
Resultados orgânicos e resultados pagos já foram rivais em muitas discussões estratégicas sobre SEO; hoje, sabemos que estes dois tipos de resultados estão mais para complementares do que para inimigos.
Integrar de maneira harmoniosa esses serviços, inclusive, contribui especialmente para a moderação dos gastos com mídia. Isso porque esforços de SEO podem, muitas vezes, suprir necessidades cujas soluções estão sendo buscadas através de anúncios.
Pense, por exemplo, no caso de uma marca que está com ótimas posições para as buscas institucionais — ou seja, pelo seu nome.
Neste caso, não é necessário gastar dinheiro com anúncios voltados a esse tipo de pesquisa, uma vez que o lugar privilegiado na SERP já está garantido.
Algumas empresas, hoje, chegam a gastar até 70% de seu orçamento de mídia com palavras institucionais!
O contrário também é válido. Quando estratégias de otimização ainda não possuem resultados positivos para determinadas palavras-chave, então o gasto em mídia com essas palavras pode aumentar sem que haja prejuízo.
18 – SEO para vídeos
O consumo de conteúdos em diferentes formatos foi uma tendência no ano passado, mas, apesar da grande popularização multimídia, os SEOs ainda não estavam 100% preparados para este tipo de mudança.
Mas, se o último ano foi o momento da adesão do público, agora chegou a hora de preparar melhor o terreno para o aumento desta demanda. E um dos formatos mais queridos são os vídeos.
O YouTube já é o segundo maior buscador do mundo, perdendo apenas para o Google, e durante a pandemia ainda teve um crescimento de 20%.
Se você não quer ficar de fora deste grande mar de consumo, fique ligado nos seguintes pontos na hora de produzir e publicar seus vídeos:
- Encontre palavras-chaves importantes para vídeos. De modo geral, palavras como “o que é” e “como fazer” possuem alto volume de busca. Descubra quais são as melhores palavras para o seu nicho de negócios;
- Escreva um título altamente atraente e sugestivo;
- Melhore a retenção dos seus vídeos estruturando as informações concedidas de modo a prender a atenção do usuário. Para o algoritmo do YouTube, a taxa de retenção é um fator bastante importante;
- Otimize suas tags, snippets e descrições. Tudo isso tem grande impacto em como o buscador enxergará o seu conteúdo, bem como na escolha do usuário pelo seu vídeo ou pelo concorrente;
- Escolha uma miniatura clara e interessante. Se o usuário não puder ter uma noção do que ele assistirá ao ver esta imagem, as chances de você angariar sua atenção são baixas;
- Adicione legendas. Elas são rastreáveis pelos mecanismos de busca e facilitam a leitura dos crawlers;
- Assim como deve ser feito com imagens, suba um arquivo cujo nome está relacionado ao seu assunto;
- E, por último mas não menos importante, encoraje seus espectadores à engajar com o seu vídeo por meio de comentários, likes e assinando o seu canal.
19 – AppStore Optimization (ASO)
Os acessos a páginas web ainda dominam a internet, mas o crescimento estrondoso dos acessos a aplicativos mobile não deve ser ignorado, mas visto como precursor de um crescimento ainda maior para 2021.
Com o fortalecimento da experiência mobile, os sites mobile-friendly não são os únicos que merecem atenção dos profissionais de SEO, mas também as App Stores.
A boa notícia é que o conjunto de estratégias voltado à otimização de aplicativos para app stores já existe, e a ele damos o nome de ASO — ou App Store Optimization.
Aqui, vale lembrar que o trabalho de ASO, hoje, está principalmente voltado para as duas maiores lojas de aplicativos do mundo, a Apple Store e o Google Play.
Se você (ou o seu cliente) possui um aplicativo, não deixe de oferecer aos seus usuários a melhor experiência e, é claro, a melhor visibilidade.
Para isso, preste atenção nos seguintes pontos-chave da otimização de aplicativos:
- Título atraente;
- Meta dados;
- Boas imagens para serem inclusas na descrição do produto;
- Descrição clara e objetiva;
- Responder dúvidas em comentários com agilidade;
- Linkagem interna e externa para seu produto.
Mas, acima de tudo, para estar bem posicionado nas SERPs de aplicativos, encoraje seus usuários a avaliarem o seu aplicativo:
A AppTweak oferece uma plataforma bem intuitiva, com ótimos insights para gerir as estratégias de SEO.
20 – SEO para Instagram?
Em novembro do ano passado, o Instagram anunciou uma mudança em seu sistema de buscas que levantou um questionamento importante entre a comunidade de SEO mundial.
Será que estamos vendo o surgimento do SEO para Instagram?
A rede social, que possui quase 1.160 bilhão de usuários e é a terceira maior do mundo, passa a permitir que seus usuários encontrem conteúdos dentro da plataforma através da pesquisa de palavras-chave, e não mais através de hashtags, locais, usuários ou nomes de empresas.
A previsão é que a novidade chegue ao Brasil ainda este ano, mas sobre a pergunta feita acima, por ora só podemos aguardar os próximos capítulos.
21 – Squads de SEO: times integrados com competências complementares
Com um escopo de trabalho cada vez mais multidisciplinar e diverso, nada mais justo que a maneira como organizamos nossos times de SEO também siga a mesma tendência.
A tendência, hoje, é que as equipes trabalhem em formato de Squads de SEO, times interdisciplinares integrados onde cada profissional possui competências diferentes, mas complementares umas às outras.
Aqui na Conversion trabalhamos com quatro tipos diferentes de profissionais que compõem este Squad, sendo eles:
- SEO Técnico & Desenvolvimento
- Análise de Dados
- Planejamento e Experiência do Usuário
- Conteúdo
Para formar uma Squad, reunimos os perfis que estão mais relacionados à missão específica daquela Squad e aos clientes atendidos por ela.
Este modelo de trabalho encurta os prazos, otimiza os processos, diminui a burocracia e traz mais agilidade ao trabalho.
Conclusão
Estamos vivendo a maior revolução já vista pelo mercado de SEO desde o seu surgimento.
A questão é: você está preparado para ela?
Reuni aqui as 21 tendências que considero as mais promissoras para este ano. Mas é claro que ainda há muito a ser discutido e amadurecido em termos estratégicos.
Para acessar a versão completa e mais detalhada deste conteúdo, acesse: 21 tendências de SEO para 2021: conheça as revoluções que vão mudar para sempre suas estratégias de SEO.
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