Com a necessidade de sempre estarmos online, fazemos o uso de diversos gadgets no nosso dia a dia. Esses aparelhos estão evoluindo ao ponto de se tornarem praticamente extensões do corpo humano.
Quem nunca esqueceu o celular em casa, não sabe o quão agonizante é ficar sem o aparelho. É muito comum ficarmos com a sensação de estarmos sem um membro do nosso corpo quando estamos longe de nossos smartphones.
Segundo uma pesquisa realizada pelo IBOPE 52% dos brasileiros não consegue ficar um dia inteiro sem seus celulares. O mesmo estudo informou que 15% dos entrevistados afirmaram que não podem ficar sem o aparelho em nenhum momento.
Isso acontece porque a nossa vida está nesses aparelhos. A comunicação com os nossos amigos e familiares que não fazem parte do nosso convívio diário, está limitada a aplicativos de mensagens instantâneas (principalmente durante a pandemia).
Não precisamos mais decorar nomes de ruas, pois temos o GPS ao nosso alcance. Lembrar de datas ou fatos históricos não é mais um desafio, porque assistentes virtuais estão sempre ao nosso dispor para nos auxiliar com essas tarefas.
Chegamos em uma era que, a partir de comandos de voz, podemos fazer com que vários dispositivos (como a Alexa, Siri ou Google Assistant) possam controlar outros objetos da casa. Esse controle vai de lâmpadas, geladeiras, máquinas de lavar roupas e televisores, até máquinas de escala industrial.. Isso permite que objetos inteligentes, conectados à mesma rede, possam “conversar entre si”, poupando tempo e recursos.
A tecnologia evoluiu ao ponto de não precisarmos mais comandar aparelhos, pois, graças a conexão com a internet, podemos programar um aparelho que emitirá funções para outros e assim sucessivamente. Nominamos esse conceito como “A internet das coisas” (ou IoT).
A Internet das Coisas atuando na logística do e-commerce
Se estamos conectados à internet, involuntariamente geramos dados. Cada comportamento que temos (como uma simples busca em sites de pesquisa ou até mesmo o lugar onde a seta do mouse fica enquanto visitamos uma página) é monitorado e identificado pela inteligência artificial.
Ela capta essas informações e apresenta os resultados na forma de estatísticas que ajudam as empresas e marcas a compreender melhor o perfil dos seus consumidores. Quando pensamos que essa captação de dados se limita apenas para estratégias comerciais e de marketing, nos enganamos profundamente.
Cada vez mais ferramentas têm sido produzidas com a capacidade de conectar com a rede e transmitir dados para otimização do trabalho antes feito por uma pessoa. Esse conceito, que permite que objetos possam ser controlados remotamente sem a necessidade de interação humana, tem contribuído bastante com o ramo logístico. Na logística 4.0, esse recurso tem se mostrado muito importante, pois o processo se torna cada vez mais ágil e assertivo.
Através de balanças de cubagem automatizadas, por exemplo, é possível saber o peso cúbico do objeto e vincular informações (como destino e nome do usuário) com o produto no sistema utilizando. E tudo isso, com o simples escaneamento da etiqueta gerada na pré-postagem. Isso faz com que situações que podem prejudicar o envio de encomendas, sejam evitadas (como CEP inválido, endereço incorreto, erro no nome do destinatário, etc).
A internet das coisas está deixando de ser uma fantasia para se tornar uma realidade. Segundo uma estimativa da empresa de consultoria Gartner, haverá cerca de 26 bilhões de dispositivos com um sistema de conexão à internet até o fim de 2021. Isso mostra o quão esse conceito de “cidade inteligente” está amadurecida, pronta para se tornar realidade em um futuro próximo.
Pensando por esse lado, muitas funções operacionais podem até estar ameaçadas, mas você pode ficar tranquilo, pois a “revolução das máquinas” está longe de acontecer. Ao mesmo tempo que alguns postos de emprego serão extintos, outros surgirão. Então a dica é estar sempre atualizado e buscar especializações, pois quem não embarcar nesse bonde da tecnologia, poderá ser deixado para trás.