A Black Friday 2024 é mais uma oportunidade para os varejistas aproveitarem ao máximo o aumento do tráfego, chegada de novos clientes e, claro, aumento das vendas. Este ano, 62% dos consumidores brasileiros planejam gastar até R$3 mil na Black Friday, sendo que 96% pretendem comprar em e-commerces (LWSA/2024). Ou seja, a chegada dos clientes é certa, mas e a conversão? Para que o comércio eletrônico aproveite o impulso da Black Friday e converta os carrinhos cheios, é essencial prestar atenção ao check-out.
Processos ineficientes na última etapa de compra estão se tornando cada vez mais caros para os negócios. De acordo com relatório da Signifyd e da Adobe, muitos varejistas online ainda têm grandes áreas de oportunidade no estágio final da jornada do cliente, especialmente na fluidez das aprovações de compra e na garantia de segurança antifraude, que não interromperá a experiência do consumidor.
Imagine que para processar milhares de pedidos online – muitos derivados dos esforços de meses de planejamento para atrair mais clientes e captar mais vendas na Black Friday – a loja online utiliza mecanismos ultrapassados e arcaicos de revisão de pedidos e, com isso, acaba demorando para aprovar e confirmar essas compras. Ou ainda pior, negando compras de clientes legítimos por falta de capacidade de tomar melhores decisões, mais informadas.
A oferta na Black Friday é tanta, que se a compra não der certo em um site, o cliente correrá para outro. Se as falhas na confirmação o fazem perder uma oportunidade, provavelmente ele não retornará àquela loja no futuro. Não há fidelidade que resista a uma má experiência no check-out.
Segundo dados da Signifyd, algumas das rejeições mais comuns que ocorrem quando o cliente está pronto para pagar, ocorrem por motivos como:
- Não autorização de pagamento (46%);
- Endereço de cobrança diferente do de entrega (28%);
- A incapacidade de identificação do usuário (33%).
O fato de que algumas das principais causas de compras rejeitadas tenham solução agrava o cenário da temida não conversão e um dos seus momentos mais sintomáticos, o abandono de carrinho. Mas então, o que é preciso fazer para cuidar melhor desse check-out e converter mais durante a Black Friday 2024?
Um check-out curto e fácil
Um processo de check-out rápido e descomplicado pode fazer a diferença entre uma venda bem-sucedida e um cliente que abandona o carrinho de compras. Além disso, oferecer uma ampla variedade de opções de pagamento facilita a conversão ao se adaptar às preferências de cada comprador. O check-out tem que ser conveniente, simples e sem atritos para não confundir e afastar os consumidores, especialmente os de primeira viagem. Em 2023, por exemplo, 15,5% dos brasileiros pretendiam participar da Black Friday pela primeira vez (YouGov Surveys/2023).
Tecnologia antifraude: aprovar compras legítimas e proteger a receita
Sabemos que os meios de pagamento mais usados são o cartão de crédito e o pix, e que ambos apresentam riscos de transações fraudulentas. Porém, tão importante quanto se proteger contra fraudes, é fazê-lo de forma inteligente e eficiente. Medidas muito conservadoras, pouco proativas e processos manuais não protegem de verdade e ainda espantam bons compradores.
As soluções antifraude para e-commerce já estão em sua 3ª geração, cujo diferencial é o uso abrangente da tecnologia de ponta e a inteligência artificial para garantir a segurança das transações a partir da análises de milhares de dados em tempo real, aumentando a eficácia da proteção contra fraudes e ainda maximizando as vendas.
A jornada de compra não termina no botão “comprar”. Ali, é só o começo do check-out. Negligenciar o desempenho desta etapa é um erro que afeta a lucratividade dos que desejam converter mais visitantes em clientes recorrentes. A chave para potencializar os resultados na Black Friday — e não desperdiçar os investimentos de preparação para uma das datas mais esperadas do e-commerce — está em otimizar o check-out.