A palavra-chave do inbound marketing é e sempre será “conteúdo”. Isso porque o objetivo dessa estratégia é atrair consumidores através de materiais relevantes, como blogposts, e-books, vídeos, podcasts etc. Mas com o avanço de tantas tecnologias usadas no marketing, como elas podem aprimorar as estratégias de inbound?
É natural que muitas pessoas não tenham essas respostas na ponta da língua. Contudo, a verdade é que muitas tecnologias já vêm sendo aplicadas no inbound por diversas empresas, por meio do aprimoramento da experiência do consumidor. Ou seja: se uma das etapas da equipe é criar conteúdo relevante, depois chega o momento de fazer com que esse material chegue ao público-alvo da forma mais adequada possível.
Pense que nenhum produto é entregue ao cliente sem dois aspectos definidos: uma pesquisa prévia de mercado e uma embalagem, que cumpre várias funções de uma só vez: proteger, preservar, embelezar e anunciar o que tem dentro. O conteúdo é o principal, mas a forma como ele é apresentado e distribuído é essencial.
Na internet, não é diferente. Tudo que é apresentado ao público precisa que essas funções também sejam cumpridas. Não existem embalagens para esses produtos digitais, mas há algo equivalente, como templates chamativos, por exemplo. No inbound, a ideia de embalagem tem sido aproveitada de duas formas: por meio do uso correto de dados, e com interfaces elaboradas.
No caso dos dados, não tem segredo. Todas as informações coletadas sobre o público-alvo de uma empresa podem ser transformadas em oportunidade de criação de conteúdo, com base no que realmente causa interesse àquelas pessoas. Claro, desde que a coleta seja realizada de forma inteligente e sempre dentro da legislação. Isso significa que os dados devem ser anonimizados (sem elementos sensíveis sobre indivíduos, como nomes e endereços), mas recheados com o que realmente importa para entender como construir a relação do cliente com a marca.
Um bom sistema identifica os interesses dos usuários a partir de histórico de navegação, atividade em redes sociais e outros comportamentos online. Com isso em mãos, os profissionais responsáveis pelo marketing analisam e elaboram estratégias mais acertadas, aprimorando o conteúdo e descobrindo variáveis que aumentam o alcance e a qualidade do material. Mas, atenção: essa evolução só acontece quando há um processamento coerente dos dados. Se não houver um encaminhamento dessas informações para criar oportunidade de negócio, é apenas uma coleta feita à toa.
A segunda propriedade similar à embalagem são as interfaces. Elas podem melhorar ou atrapalhar completamente a estratégia. Estou falando de sites responsivos, velocidade de carregamento de página, web design e diversos outros fatores que influenciam na experiência do usuário. Quem nunca desistiu de ler um artigo ou assistir um vídeo porque estava com muita dificuldade em fazer a página funcionar? Ou porque ficou incomodado com poluição visual, ou com um site não adaptado para mobile? Tudo isso deve ser resolvido com tecnologia. O conteúdo pode ser o melhor do mundo, mas de nada adianta se as pessoas não chegarem até ele com facilidade.
Portanto, depois do conteúdo, são os dados e as interfaces, principalmente, que definem o sucesso de uma estratégia de inbound. Além dessas, vale mencionar o planejamento em SEO, conjunto de ações que incluem aperfeiçoamento da estrutura do site, melhoria da velocidade da página, otimização para mobile, construção de autoridade na internet, investimento em conteúdo de qualidade em diferentes mídias, entre muitas outras.
Sem a tecnologia por trás das três coisas, não há para onde crescer. O meio digital está cheio de bons materiais, então é melhor correr para que o seu não fique para trás.