Ao longo de 2020, muitos modelos de negócios precisaram se reinventar e quebrar paradigmas em relação ao comércio eletrônico. Empresas tradicionais foram forçadas a entrar nesse mercado virtual para poderem continuar girando o estoque e logo foram percebendo a existência de uma gigantesca oportunidade.
Não é novidade para você, que 2020 foi um ano de revolução para o cenário de e-commerce, mas uma pergunta fica: o que podemos esperar desse mercado após a pandemia?
Com o intuito de responder esse e outros questionamentos, fiz uma breve análise do crescimento dos e-commerces ao longo da crise do coronavírus. Aproveitei para também elencar algumas das tendências que surgiram nesse caminho e que prometem ser parte do nosso dia a dia daqui pra frente. Então continue a leitura desse artigo para conferir.
Crescimento do comércio eletrônico em 2020
De acordo com a 42ª edição do Relatório WebShoppers, desenvolvido pela Ebit Nilsen, o comércio eletrônico atingiu recorde de faturamento do período em 20 anos. As vendas chegaram a R$ 38,8 bilhões só nos primeiros seis meses do ano.
Foi também registrado um aumento de 40% no número de consumidores, chegando a aproximadamente 41 milhões de pessoas. Outro valor que voltou a crescer foi o ticket médio que era de R$ 404 no primeiro semestre de 2019, e chegou a R$ 427 no ano seguinte.
Entre os segmentos que apresentaram o maior crescimento durante o segundo semestre, pode-se destacar as lojas de Departamentos, Informática e Construção e Ferramentas.
E para aqueles que se perguntam se realmente foi apenas a pandemia que impactou esses números, o WebShoppers nos ajuda a entender. A partir das informações fornecidas, foi possível perceber um aumento no consumo online a partir de abril, período no qual boa parte do país já havia entrado no regime de quarentena.
A partir desse momento, as lojas virtuais mostraram-se uma opção viável e acessível para o consumidor, principalmente próximo das datas comemorativas, como Páscoa e Dia das Mães.
Tendências para aproveitar
No meio desse cenário de transformações e crescimento que o comércio eletrônico vinha apresentando, as empresas de tecnologia não ficaram para trás e logo começaram a desenvolver soluções para aproveitar essa onda.
Entre as diversas tendências que ganharam destaque ao longo desse último ano, acredito que tem duas principais que todo empreendedor digital precisa acompanhar de perto e estudar a sua inclusão em sua estratégia.
A primeira delas é o MCommerce, já conhecida dos experientes em comércio eletrônico, e que ganha ainda mais força após a pandemia. Para aqueles que não conhecem o Mobile Commerce, isso nada mais é que a venda online feita através de smartphones ou outro dispositivo móvel. E apesar de não ser um conceito tão novo assim, ainda tem muitas empresas que falham no momento de configurarem suas lojas virtuais para essas plataformas.
O uso de celulares no Brasil cresce a cada ano, e para muitas pessoas essa é a única forma de ter contato com a internet. Por isso, os e-commerces devem ser cada vez mais otimizados para a experiência do usuário dentro dessas ferramentas. A sua loja deve ser intuitiva o suficiente para que em poucos cliques o seu consumidor consiga encontrar o que busca e efetue a compra.
Seguindo essa linha de raciocínio, o Social Commerce ganhou ainda mais destaque no final de 2020, principalmente no Instagram. Esse modelo de negócio digital nada mais é do que comercializar seus produtos através das redes sociais.
Até o momento desse artigo, essa tecnologia ainda é muito limitada e a mídia social funciona muito mais como uma vitrine de produtos do que como uma loja. Uma vez que o usuário vê o produto em uma foto e precisa ser direcionado para um e-commerce para poder finalizar a venda. No entanto, o próprio Instagram já anunciou que até o final de 2021, apresentará um método de pagamento próprio e de fácil integração.
Como podemos perceber, o mundo dos negócios mudou e está passando por um processo de inovação. Novas tecnologias estão sendo desenvolvidas e em breve a demanda de consumidores por lojas cada vez mais otimizadas só tenderá a crescer. Por isso, lanço aqui a seguinte pergunta: a sua operação está pronta para esse possível aumento na escala de vendas?
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