O século XX, em sua fase crepuscular – ao ingressar ao XXI -, revolucionou o mundo corporativo quanto às práticas de gestão e desenvolvimento de produtos. A evolução tecnológica interferiu na mudança de expectativa dos consumidores. Nesse período, surgiu o design thinking.
Tal método, inicialmente utilizado no campo de design, é cada vez mais adotado por empresas em diversos segmentos. Destacam-se, principalmente, aquelas que buscam colocação em um mercado extremamente competitivo, como o dos e-commerces em períodos de alta demanda – por exemplo, o Natal.
Bases do design thinking no contexto natalino
Frisa-se que o design thinking não trabalha com critérios rígidos e únicos. Esse é um processo flexível que pode ser aplicado em diferentes modelos de negócios. Atenta-se, por meio da sua usabilidade, à resolução criativa de problemas. É fundamental que haja elementos como inovação, pensando em melhorar a experiência da navegação do cliente, por meio do desktop ou do mobile, diferenciando-se da concorrência.
Assim, desenvolve-se uma estratégia interconectada com diferentes áreas da empresa. Essas soluções devem atender às necessidades técnicas e emocionais desses indivíduos. Aplicado ao e-commerce e ao Natal, a personalização pode representar um grande avanço que impulsiona a experiência do consumidor no ato de compra de produtos. É necessário humanizar soluções e otimizar a usabilidade do cliente, tornando-se, dessa maneira, extremamente útil, convertendo e finalizando o processo de compra sem intercorrências.
Etapas fundamentais e personalização
Para que o objetivo do usuário seja concluído com eficácia e a compra aconteça de forma fluida e relevante, devemos estar atentos a cinco etapas fundamentais: empatia, definição, idealização, protótipo e testes.
Empatia: a empatia ajuda a detectar problemas. No contexto do Natal, identificam-se as suas expectativas, suas dores e o que os estimula o consumo online durante a temporada. Ser empática faz com que a marca consiga se aproximar e fidelizar ações dos clientes e, consequentemente, identificar e ajustar problemas.
Definição e idealização: foquemos, principalmente, nas ideias criativas advindas das reuniões de equipes que trabalham para personalização do conteúdo. Sugerem-se produtos que sejam preferência do usuário. Esse critério pode trabalhar o layout dos sites, avaliando a interação do cliente nas plataformas digitais.
Prototipação: aqui, as ideias começam a ter forma. No e-commerce, isso inclui a criação de protótipos de páginas de produtos, fluxos de checkout e interfaces personalizadas. Testam-se soluções em todas as escalas para verificar a eficácia das mudanças propostas. Aplicam-se diferentes abordagens para exibir promoções, ajustar o layout do carrinho de compras; melhorias podem ser feitas quanto às opções de pagamento, garantindo, durante o evento, que haja mais fluidez no ato da compra. Protótipos geram novas ideias.
Testes: esta é a fase final. As melhores soluções são implementadas para serem disponibilizadas para os consumidores. No Natal, isso envolve a implementação de soluções checadas, oferecendo uma experiência de compras sem haver falhas. Os testes revelam insights que redefinem o problema. Nesta fase surgem novas ideias para o projeto. O site deverá estar otimizado para alta demanda; os descontos, claramente destacados; a personalização deverá estar alinhada com o comportamento e as expectativas do cliente.
A personalização é um dos principais pontos do design thinking a ser trabalhado e aplicado ao e-commerce. Para que isso aconteça, é importante ter o ser humano como centro, ser dinâmico, impactante e criativo. Colocar-se no lugar do usuário, por meio de uma postura empática, possibilita o surgimento de insights e, consequentemente, a compreensão de sentimentos, comportamentos e desejos das partes envolvidas, seja na criação de um novo produto, seja no processo ou serviço.
Isso ocorre, principalmente, durante grandes eventos de vendas como o Natal. Em um mercado saturado, criam-se conexões mais fortes com o consumidor. As vendas imediatas não são os únicos resultados positivos; isso também gera uma boa reputação para a marca e uma potencial fidelização do cliente.
Essas atualizações têm transformado os negócios. Eventos de grande porte sofrem esse impacto, o que melhora a experiência de compra e aumenta as chances de sucesso nas vendas. Em um mundo cada vez mais competitivo, no qual os consumidores buscam produtos que ofereçam experiências únicas, adotar uma abordagem de design thinking pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso.