A Black Friday 2021 veio, movimentou o mercado e deixou grandes conclusões e tendências, não somente para a temporada de Natal, mas também para o ano de 2022. As vendas omnichannel se firmaram como uma realidade para o varejo, ao mesmo tempo em que os marketplaces se tornaram ainda mais importantes na estratégia de negócios das empresas.
Caso tenha interesse, a Linx Digital divulgou um relatório completo sobre o desempenho do varejo na Black Friday, que você pode conferir aqui. Confira a seguir os 7 destaques do relatório:
1 – A explosão do omnichannel
A Receita Bruta de Mercadorias (GMV) dos pedidos habilitados para omnichannel na plataforma tiveram, na Black Friday, uma expansão de 34% em relação ao mesmo período de 2020. O número de pedidos avançou 27,4% na mesma base de comparação.
O número de lojas online oferecendo opções omnichannel mostra que o varejo abraçou a integração de canais. Afinal, houve um aumento de 82% na quantidade de lojas omnichannel ativas nesta Black Friday. Além disso, a participação de pedidos enviados pela loja mais próxima foi 14% maior que em 2020 e representou 30,6% de todos os pedidos omnichannel. Já a retirada em loja saltou 88% em relação ao mesmo período de 2020 — um número que, embora relevante, foi impulsionado pela abertura do comércio no pós-pandemia.
Esses números mostram que os consumidores de fato abraçaram o omnichannel como uma possibilidade interessante em suas jornadas de compra. A oportunidade de retirar nas lojas as compras feitas online e o uso dos PDVs como estoques avançados de mercadoria para propiciar entregas em tempo recorde foram fatores que agradaram e empoderaram os consumidores.
2 – A Black Friday de cuidar da casa
Apesar de um forte movimento feito pelo varejo para a venda até mesmo de itens essenciais na Black Friday, as categorias campeãs de venda foram Eletrodomésticos, Cosméticos e Moda. Os itens mais procurados foram produtos tipicamente para o lar, como geladeiras e airfryers, ao lado dos inevitáveis smartphones.
Esses dados mostram que a Black Friday continua sendo uma data muito relevante para compras pessoais. Seja para presentear a si mesmo ou para equipar as residências, os consumidores aproveitam o final de novembro para cuidar da casa e de si mesmos.
3 – Vendas em várias etapas
Um dado curioso obtido na base de dados mostra que o horário de pico de acessos foi às 20h45 da quinta-feira, 25/11; enquanto o pico de vendas aconteceu quase 14 horas depois, às 10h da sexta-feira, 26/11. Isso mostra que o consumidor manteve uma postura cautelosa, pesquisando e buscando opções antes de fechar a compra.
Para os varejistas, esse comportamento menos impulsivo dos consumidores aumenta a importância de acompanhar a jornada de compra e se fazer presente no pós-visita para não perder vendas. Segundo os dados, 17% dos e-mails enviados a partir do retargeting foram abertos pelos clientes. Isso representou nova oportunidade de interação e fechamento de vendas, ao tentar trazer o cliente de volta para o site.
Outro dado que mostra que em 2021 o consumidor optou por pesquisar mais e fechar as vendas no dia da Black Friday é a taxa de conversão. Neste caso, foi 3,1 vezes maior na sexta-feira de descontos do que no resto do mês.
4 – Quem não investe, não aparece!
Quanto maior fica a Black Friday, maior a importância de contar com uma estratégia de investimentos em publicidade digital. Neste ano, quem investiu em anúncios teve um ROI de 60 vezes. Portanto, mostra que uma boa estratégia de publicidade digital funciona como um recurso para captar clientes, aumentar a autoridade da loja e dar mais visibilidade a seus produtos.
Esse grande retorno sobre os investimentos realizados pelo varejo se deu a partir de um crescimento de 265% no número de cliques em anúncios em relação ao mesmo período de 2020. Ao mesmo tempo, o número de marcas e sellers investindo em publicidade digital aumentou 24% na comparação anual.
5 – Black Mobile Friday
Outro ponto comprovado nesta edição é que a Black Friday acontece nos celulares dos clientes. Nada menos do que 73,8% das vendas foram realizadas a partir de smartphones (navegação mobile e apps). Ou seja, mostra que um site responsivo e um aplicativo bem estruturado são ferramentas essenciais para impactar o cliente e gerar conversão nos dias de hoje
6 – Busca estratégica
Somente na sexta-feira da Black Friday, foram feitas 48 milhões de buscas nos e-commerces do levantamento e 376 milhões de vitrines foram exibidas. Esses números mostram que contar com um sistema de busca rápido, ágil e inteligente é fundamental. Afinal, os clientes baseiam grande parte de sua experiência de compras nos resultados trazidos por suas pesquisas.
Os varejistas que mais venderam na Black Friday contaram com uma busca inteligente. Aqui, ela é capaz de:
- entender o contexto do cliente;
- personalizar os resultados de acordo com navegações anteriores;
- oferecer buscas visuais;
- contar com algoritmos que privilegiem produtos de acordo com a maior propensão de compra dos clientes.
7 – Tráfego intenso, congestionamento zero
No pico da Black Friday, a infraestrutura atendeu 9,2 milhões de requisições (acessos, cliques, visualizações etc.) por minuto. Vale ressaltar que a infraestrutura em nuvem contribuiu para entregar uma experiência de alta qualidade aos clientes.
Portanto, contar com uma infraestrutura altamente adaptável às necessidades do mercado é uma característica que gera resultados para o varejo. Os investimentos podem ser calibrados para o que for estritamente necessário, sem capacidade ociosa nem excesso de demanda. Com isso, todos os lojistas têm disponibilidade próxima de 100% e conseguem atender o público a qualquer momento, em qualquer situação.
A edição 2021 da Black Friday mostrou a expansão do omnichannel e a importância cada vez maior dos marketplaces e de uma estratégia de publicidade digital para o sucesso das vendas. Porém, também deixou claro que varejistas que contam com uma infraestrutura de alto nível e soluções tecnológicas capazes de compreender o comportamento dos clientes ficam em vantagem.