Nem todos sabem, mas existe e sempre vai existir a opção de vender online SEM contratar um sistema de pagamentos.
Antes mesmo das soluções de pagamentos online atuais se popularizarem, cada loja virtual já criava seu próprio sistema de pagamento internamente.
Chamamos isso de Integração Direta com Operadoras e Bancos.
Vale a pena? É o que estes 8 itens se propõem a responder.
1. Convênios de comércio eletrônico
Vender pela internet requer firmar convênios específicos de comércio eletrônico diretamente com cada operadora e banco. Para cada meio de pagamento a ser oferecido, é necessário um convênio diferente. Este processo leva de 30 a 60 dias, em média.
2. Controle de fraudes
Em outras palavras, está escrito o seguinte no contrato de comércio eletrônico com a operadora:
É responsabilidade do lojista comprovar a identidade do comprador e assumir os riscos de uma eventual fraude
A operadora apenas verifica se o cartão é válido e possui saldo, mas não tem como verificar se o cliente é quem ele diz ser. Se o dono do cartão informar à operadora que não reconhece a compra, ela cancelará o pagamento – o chamado chargeback – e a loja ficará com o prejuízo.
Para evitar este tipo de situação você deve contratar e implantar uma ferramenta de controle de fraudes. As mais conhecidas: ClearSale e FControl.
3. Taxas de administração
Para cada venda por cartão de crédito, há um desconto médio de 3% referente à taxa de administração da operadora. Esta taxa é maior para vendas parceladas e negociada diretamente com a operadora.
Já para boleto e débito online, o custo é de apenas R$1 a R$4 por pagamento.
4. Prazos de depósito e capital de giro
Regra básica: nas vendas por cartão, o valor leva 30 dias para entrar.
Se a venda for parcelada, o depósito também será parcelado, mas em alguns casos, é possível antecipá-lo pagando uma taxa mais salgada. Em todo caso, sempre é bom ter algum capital de giro.
No caso de boleto e débito online, o dinheiro felizmente entra já no dia seguinte.
5. Integrações e desenvolvimentos
Os sistemas das operadoras e bancos não vêm prontos. Você deverá contratar um desenvolvedor experiente para integrar cada meio de pagamento à sua loja virtual e também criar as telas de checkout e construir as diversas ferramentas administrativasnecessárias.
Sem exagero, é muito comum esta etapa levar alguns meses ou mesmo nem ser concluída.
6. Homologações
Depois da integração, é a vez de homologar cada meio de pagamento individualmente junto à operadora ou banco, o que leva de 1 dia a 3 semanas, dependendo da modalidade. Se houver algo para corrigir no seu sistema, o processo recomeça.
7. Suporte das operadoras e bancos
O atendimento técnico de operadoras e bancos é famoso por ser lento e pouco eficiente, mas será necessário para resolver questões de integração, realizar homologações e, principalmente, solucionar dúvidas e problemas do dia-a-dia referentes aos pagamentos.
8. Manutenção e segurança
Manter um sistema de pagamentos funcionando envolve atualizá-lo toda vez que o banco ou operadora exigir e preparar-se para problemas urgentes, como clientes que não conseguem pagar ou pagamentos processados incorretamente. Sem falar das exigências de segurança demandadas pelas operadoras de cartão.
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É lógico que construir um sistema de pagamentos eficiente e confiável custa tempo e dinheiro.
Se esses recursos não estão sobrando para você, há soluções de baixo custo que “prometem” agilizar as integrações. Mesmo assim, como preço baixo e qualidade não andam juntos, prepare-se para:
- Seu projeto levar mais tempo do que o esperado
- Checkouts ruins que afugentam seus clientes
- Erros nos pagamentos processados
- Se virar sozinho com os demais 7 itens citados
Boas soluções de pagamentos surgiram justamente para ajudar com todas estas 10 dores de cabeça e se dividem em:
- Gateways de pagamentos
- Intermediários de pagamentos
- Integradores especialistas em pagamentos online – como nós do iPAGARE
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