Nos últimos anos, o comércio online vem crescendo exponencialmente e cada vez mais rápido. Segundo um levantamento da eMarketer, a expectativa é de que, em 2022, de todas as compras realizadas, 21% sejam online, totalizando U$5,5 trilhões em todo o mundo. Para se ter uma ideia, em 2020, a porcentagem era de 17,8%. Agora, a projeção para 2025 é de que as vendas online correspondam a 24,5%.
Quando pensamos em comércio eletrônico, também é inevitável pensar em fraudes de pagamentos. De acordo com um estudo da Juniper Research, nos próximos cinco anos, as perdas acumuladas de comerciantes para fraudes de pagamentos online podem ultrapassar a cifra de US$ 340 bilhões. Essa estimativa refere-se a movimentações globais no período entre 2023 e 2027.
As fraudes de pagamentos online incluem perdas em vendas de bens digitais (e-books, lojas online, jogos online etc.) e físicos, transações de serviços bancários, transferência de dinheiro e compras digitais, como passagens de avião. Segundo a pesquisa da Juniper Research, as compras de bens físicos responderão por 49% das perdas acumuladas de pagamentos por fraudes, ou seja, o setor será o responsável pela maior parte do prejuízo.
Contudo, apesar de os dados relacionados às fraudes serem preocupantes, é possível reduzir seus riscos. Como isso é possível? Quando, por exemplo, o lojista escolhe métodos mais seguros de pagamento que consideram avaliações de risco mais exigentes.
Sem perdas por fraudes
Ao escolher empresas de meios de pagamentos tecnológicos e que prezam por segurança de dados, o lojista reduz ou evita prejuízos com fraudes. Há fintechs, por exemplo, que investem em tecnologias modernas que avaliam os riscos através do comportamento de compra dos consumidores e que se responsabilizam por eventuais fraudes, reduzindo consideravelmente os custos de chargeback ou inadimplência.
Entre as formas de evitar prejuízos com fraudes em pagamentos online, podemos citar a adoção do Pix parcelado como forma de pagamento em seu e-commerce. Esse método de parcelamento inteligente, apesar de não impedir que fraudes ocorram, reduz consideravelmente esse tipo de problema, uma vez que o motor de decisão da plataforma realiza consultas do perfil e comportamento do consumidor antes de aprová-lo.
Mas para quem pensa que as verificações podem ser algo moroso ou que exijam muitas informações do cliente, está enganado. Atualmente, há sistemas que realizam o processo de aprovação em um piscar de olhos! Basta o cliente inserir alguns poucos dados pessoais e toda a checagem é feita por conta da fintech, automaticamente e em até três segundos. Não é necessário, por exemplo, tirar “selfies” ou enviar comprovantes de residência.
Entretanto, fazendo parceria com fintechs inovadoras, como as que atuam com parcelamento inteligente através do Pix parcelado, mesmo que algumas fraudes passem pelo sistema de verificação, o varejista não precisará se preocupar. Isso porque a própria fintech se responsabiliza pelos custos dos riscos de inadimplência e chargeback. Dessa forma, o varejo não arca com uma possível compra fraudulenta, já que a fintech assume todo o prejuízo. Esse tipo de confiança entre empresa parceira e lojista é tão importante quanto as tecnologias de segurança.
Portanto, apesar de os números de fraudes por pagamentos online trazidos pela Juniper Research serem uma preocupação legítima de lojistas, adotar um meio de pagamento como o Pix parcelado pode livrar o lojista de gastos relacionados a fraudes.
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