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Quais são as maiores tendências do setor de pagamentos?

Por: Vasco Pineda

Launcher da Yuno no Brasil. Profissional com experiência em companhias de diversas localidades como Londres, São Paulo, Cidade do México, Kuala Lumpur e Mumbai. Já atuou em setores variados, como online, moda, consultoria, construção e direitos humanos, com passagens por importantes players como Rappi e Cabify.

Quando se fala em fazer um pagamento online, o conceito mais importante é praticidade. Graças aos avanços tecnológicos, é possível pagar contas e também fazer compras de forma muito mais rápida, segura e simples. Isso, com certeza, mudou as relações de consumo, com os clientes cada vez mais ávidos por métodos eficazes e as empresas lutando para retê-los e também aumentar a própria receita.

O setor de pagamentos está em franca evolução. Confira uma lista com quatro principais tendências para o segmento.

Para se ter uma ideia, um estudo feito pela Mastercard mostra o aumento do uso dos métodos de pagamento digitais, com 86% dos entrevistados dizendo ter usado um deles no ano passado e 94% pretendendo usar em 2023.

Dessa maneira, com o setor em tamanha evolução, quais são as principais tendências para o mercado de pagamentos este ano? Confira abaixo uma lista com as quatro principais:

Pix

Criado no final de 2020, o Pix veio para revolucionar a forma como lidamos com dinheiro. Possibilitando transferências instantâneas e sem pagamento de taxas extras durante 24 horas, é considerado o meio de pagamento favorito do brasileiro conforme a pesquisa Carat Insights, realizada pela Fiserv. Entre os motivos para essa escolha estão o fato de ser rápido, prático e dispensar a necessidade de se andar com dinheiro físico, além de baratear as transações bancárias, sendo vantajoso tanto para empresas quanto para consumidores.

Sem um concorrente à altura, o Pix tem tudo para continuar reinando como um dos métodos mais escolhidos pelos consumidores em 2023. Além disso, com a iniciativa do Bank for International Settlements (BIS) de criar o Nexus, um modelo que promete abranger cerca de 60 países que utilizam alguma plataforma de pagamento instantâneo e facilitar transações entre diferentes pátrias, a plataforma só ganha ainda mais força.

Criptomoedas

Segundo dados da Receita Federal, os brasileiros negociaram aproximadamente R$ 154 bilhões de criptomoedas durante 2022. Mesmo havendo uma queda se comparado a 2021, o valor ainda é 40% maior do que em 2020, considerado o ano da alta do Bitcoin.

Com isso, começa-se a estipular de utilizar o Bitcoin como método de pagamento, já que sua velocidade é maior do a que do dinheiro tradicional e seus custos de transação são mais baixos também. No entanto, ainda há um caminho longo a se percorrer, já que as criptomoedas ainda sofrem por conta de incertezas regulatórias e ainda há poucas opções de comércio que já precifiquem produtos utilizando esse tipo de moeda.

Open Banking

Essa iniciativa consiste em um sistema em que bancos podem compartilhar informações de seus clientes com outras instituições, o que permite que fintechs e companhias diversas possam oferecer produtos financeiros personalizados que os ajudem a gerenciar o dinheiro de forma mais eficiente.

Isso, com certeza, proporciona melhores ofertas, menores custos e maior autonomia do cliente. Para quem é comerciante, o Open Banking possibilita a contratação de soluções mais estratégicas de pagamento, permitindo que os consumidores possam escolher facilmente entre todos os métodos disponíveis no mercado. Isso melhora tanto a experiência na utilização da plataforma quanto a confiança na empresa.

Além disso, a iniciativa aprimora a eficiência dos pagamentos e reduz custos, trazendo mais segurança para as operações, protegendo de fraudes e proporcionando mais competitividade e inovação para a indústria financeira.

Carteiras digitais

Um estudo do portal Insider Intelligence aponta que o Brasil está em terceiro lugar no ranking dos países que mais utilizam carteira digital. E não é para menos, já que a modalidade tem a praticidade como principal característica e já caiu nas graças populares.

Nesse método, o usuário armazena dinheiro em uma plataforma online e todas as informações bancárias de um cliente ficam salvas em um mesmo lugar, permitindo que as compras sejam feitas por meio de poucos cliques e sem a necessidade de utilizar cartões ou dinheiro físico. São várias formas de acessar a também chamada e-wallet, indo desde smartphones até mesmo a computadores, relógios inteligentes e QR codes.