Qual a diferença entre e-commerce, marketplace e lojas virtuais?
Em pleno 2021, a maioria das pessoas está familiarizada com o comércio online. Por conta da pandemia, os brasileiros se tornaram ainda mais adeptos dessa maneira de adquirir produtos e serviços do que já eram antes. Contudo, alguns termos populares para se referir aos “estabelecimentos” digitais são confundidos entre si, principalmente para quem não é da área de tecnologia e marketing digital. É o caso do e-commerce, do marketplace e das lojas virtuais, por vezes chamadas também de vitrines virtuais (mas que, na verdade, possuem outro significado).
Mesmo os compradores mais casuais podem ter lido ou ouvido falar nessas expressões e, talvez, pensado que todas se tratam da mesma coisa. Mas elas são diferentes, e fazer essa distinção é importante especialmente para o empreendedor que quer vender online e não sabe por onde começar.
Um e-commerce é, normalmente, um site ou plataforma que comercializa produtos próprios, como por exemplo a C&A. Nela, o usuário final consegue escolher produtos, adquirir e definir frete e entrega. Nesse caso, a empresa não divide sua receita com ninguém, alcançando maiores margens.
Marketplace é similar a um e-commerce em aparência e funções, mas não é exclusivo de uma só marca ou empresa. Lá são vendidos produtos de parceiros, que pagam uma taxa por período ou por venda, o que reduz sua margem de receita. O marketplace, por sua vez, encarrega-se de fazer estratégias de aquisição de usuários para trazê-los ao site e comprar produtos, retirando do parceiro/seller essa responsabilidade. É o caso da Amazon e da Americanas, por exemplo.
Os nomes “loja virtual” e “vitrine virtual” são os que mais causam confusão. As lojas virtuais são hospedadas em sites próprios, sem dividir o espaço, mas não necessariamente vendem só produtos da empresa (como é o caso do e-commerce). Como exemplo podemos imaginar um pequeno empreendedor que revende itens de marcas diversas, o que o retira da categoria de e-commerce. Ele pode também ter sua própria loja, arcando sozinho com os custos, o que o retira da categoria de marketplace.
Já a vitrine virtual pode se referir a dois elementos: uma seleção de categorias e produtos principais de um e-commerce, marketplace ou loja (com destaques geralmente na página inicial dos sites); ou uma página criada exclusivamente para expor produtos e não para comercializá-los. Nesse último caso, trata-se de um site bem simples, com explicações e imagens dos produtos e indicações externas para a compra — um número de telefone ou endereço, por exemplo. Também é possível considerar algumas redes sociais como vitrines virtuais, se não houver a possibilidade de compra direta.
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