Ele já apanhou muito. Foi difamado pelos quatro cantos da Web, transformou-se em vilão digital, sinônimo de spam. Chegaram ao ponto de decretar sua morte. Apesar de tudo, o e-mail marketing continua sendo uma das principais fontes de receita para o e-commerce e é uma grande arma para quem busca crescimento, rentabilidade e sustentabilidade financeira. Elevar a participação do e-mail marketing no seu faturamento significa um importante acréscimo de vendas com custo muito menor do que qualquer link patrocinado, rede social, banner ou comparador de preço.
Mesmo que em geral o Google seja o maior gerador de receita em uma loja virtual, sua principal ferramenta de apoio às vendas (Google Adwords) é um oceano vermelho de forte concorrência e alto custo. Ficou para trás o tempo das vacas gordas e hoje são poucas as lojas que conseguem atingir dois dígitos de ROI, dificultando sua vida no médio e longo prazo.
Basear o crescimento do seu negócio nesta mídia costuma levá-lo a um investimento tão alto quanto proibitivo, uma vez que poucas lojas conseguem absorver em seu resultado uma conta de marketing superior a 10% do faturamento. Combine isso com uma margem bruta apertada e teremos uma boa fórmula para inviabilizar lojas virtuais. Portanto, para a sobrevivência de um e-commerce é imprescindível que você possua táticas que privilegiem a rentabilidade no âmbito do marketing promocional.
Neste sentido, o e-mail marketing possui vantagem sobre outra importante arma nesta missão: a busca orgânica do Google. Ela também é capaz de gerar alto volume de faturamento, assim como seu irmão Adwords, e garantir rentabilidade no longo prazo, porém o tempo de maturação das suas ações costuma ser maior que as demais mídias. Obviamente, a análise depende do mercado em que você está inserido e das suas ações de SEO, mas um bom volume de tráfego orgânico não costuma ser alcançado antes de uma dúzia de meses.
Quando comparamos o volume de receita e a rentabilidade do e-mail marketing com outras mídias a diferença fica ainda mais clara. Mesmo que ações de social media, comparadores de preço e redes de afiliados possam trazer boas vendas e/ou cumprir outros objetivos, elas ainda não desenvolveram seu potencial a um estágio que nos permita comparar com mídias mais maduras. Elas são importantes mas provavelmente ainda cumprem um papel marginal no seu resultado.
Mas voltando ao e-mail marketing. Vejo que em geral as lojas que possuem números muito acima da média adotam um conjunto similar de processos. São atividades que criam um ciclo virtuoso de crescimento, pois trabalham estruturalmente para criar um ambiente comercial relevante. Para que isso ocorra é necessário ter uma estrutura tecnológica apropriada (servidor e ferramenta de envio), domínio das regras básicas de criação de e-mail, algumas políticas simples de segmentação, criatividade para se relacionar com seu cliente e boas rotinas analíticas.
E engana-se quem pensa que é necessário alto investimento financeiro para atingir este patamar de diferenciação. Pelo contrário, um dos fatores que fazem do e-mail marketing um item indispensável para geração de rentabilidade é o seu baixo custo unitário. O disparo de um e-mail custa menos que um décimo de centavo, algo inferior a R$0,001.
Este é um custo quase irrisório quando pensamos no potencial de retorno desta mídia, que permite entregar um ROI mais de 10x superior a outras fontes de receita da sua loja. Além disso, mesmo ferramentas simples de disparo permitem coletar e analisar indicadores e empregar um nível inicial de segmentação.
Portanto, não restam dúvidas de que o e-mail marketing é uma mídia estratégica para o e-commerce, sendo responsável por gerar um bom volume financeiro com rentabilidade acima da média. Ela exige atenção e cuidado mas com medidas simples conseguimos atingir um alto grau de eficiência e eficácia. Para ir ainda mais longe, combine o e-mail marketing com ações de links patrocinados e SEO para construir um futuro com faturamento e rentabilidade para a sua loja virtual.