O crescimento do mercado virtual, tem fomentado uma necessidade e um cuidado maior com relação ao tratamento de dados do e-commerce.
E quando falamos em crescimento do mercado virtual, estamos falando tanto da digitalização de negócios, empresas que já possuíam lojas físicas e migraram para o virtual, quanto na criação de novas lojas virtuais, além do aumento na quantidade de pedidos, com novos compradores e outros que já compraram online e estão passando a comprar cada vez mais.
O ticket médio das compras na última década, entre suas variações, se manteve praticamente o mesmo: R$100,00 em 2010 e R$113,00 em 2019.
O que tem movimentado e feito o e-commerce crescer realmente é o aumento no volume de compras. Segundo pesquisa realizada pelo EBIT, em 2019 foram 10,7 milhões de pessoas que compraram pela primeira vez na internet, cravando um crescimento de 9% com relação a 2018.
Vale ressaltar também o crescimento de 16% no faturamento de 2019 com relação ao ano anterior. Tudo isso aponta que, além dos novos consumidores, os mais experientes estão utilizando cada vez mais o mercado virtual para adquirir seus produtos.
Valor agregado no serviço: alternativa fora da curva e longe da briga por preço
Todo esse crescimento tem acentuado a competitividade entre os players, além da já tradicional briga de preço. Esse movimento tem feito com que os lojistas busquem alternativas para se diferenciar no mercado. Como por exemplo, o uso de maior quantidade de transportadoras, adquiridos através de parceiros logísticos que já tenham essas opções plugadas.
Um outro artifício vem sendo utilizado pelos lojistas é a exibição de selos, como do EBIT, Site Blindado e sistemas de antifraude, além do certificado de SSL, indispensável para a boa reputação da loja.
Toda essa tecnologia tem sendo utilizada em favor do lojista para transparecer profissionalismo, coerência e segurança aos seus clientes e visitantes.
Ok, mas ainda há mais a ser feito e a ser considerado
Com todos os ataques, vazamentos de dados de pessoas famosas e instabilidades ferramentas de diversos setores, é preciso voltar a atenção do mercado para a tecnologia utilizada pelos seus parceiros.
O e-commerce é um ecossistema, um conjunto de ferramentas que precisam se comunicar, preferencialmente de forma integrada. Tudo para que cada ferramenta desempenhe seu papel e atenda às necessidades do consumidor — para que este tenha uma boa experiência de compra, como merece e anseia.
Assim, todos esses sistemas detém a capacidade de causar grandes estragos na operação, seja por instabilidade ou com alguma falha de segurança.
O recomendado é a averiguação da tecnologia usada no ecossistema, a implantação de um padrão de qualidade. Obviamente, todo o ecossistema já vem se atentando. Porém, considerar alguns níveis como a criptografia e a padrões como o FIPS 140-2, sem dúvida alguma, trarão ao lojista uma maior tranquilidade, segurança e diferenciação de mercado.
O FIPS 140-2
FIPS é a sigla para Federal information Processing Standart, a qual na tradução literal significa padrão federal de processamento de informações. O padrão 140-2 é uma norma dos Estados Unidos que especifica a criptografia e os parâmetros de segurança que precisam ser atendidos por produtos de TI — que ao trazer para o contexto do e-commerce, temos plataformas, ERPS, parceiros logísticos e outras ferramentas utilizadas para tornar fluido o processo de venda.
O FIPS 140-2 garante que a ferramenta/produto utilize práticas rígidas de segurança, como algoritmos de criptografias fortes e aprovados.
A criptografia é um conjunto de artifícios de segurança amplamente utilizado e que inclui a “tradução” de dados, ou seja, a codificação e a decodificação, para a recepção e envio de dados. Dessa forma, a possibilidade de pessoas e sistemas não autorizados invadirem e capturar dados de uma transação são reduzidos de forma considerável.
Dados logísticos
Além das transações financeiras, realização de pedidos, troca de dados entre a plataforma e ERP, é importante considerar também a segurança na troca de informações na logística. Onde é preciso que seja feito o envio de informações como nome, endereço do comprador, além de características do produto, para que seja realizado o cálculo do frete e posteriormente a contratação do mesmo.
A movimentação de dados também acontece na hora de rastrear os pedidos. Quando a transportadora envia informações e atualizações dos status, a ferramenta parceira que realiza a gestão dos fretes recebe, processa e dispara para o lojista e para o consumidor por e-mail ou SMS.
A tecnologia, com alto nível de segurança e plugada ao e-commerce, levará ao lojista mais um item de diferenciação de mercado. Além da automação logística e cálculo de frete — com mais opções de entrega, ordem de coleta, rastreio automático e gestão dos fretes —, poderá afirmar aos clientes que os dados estão seguros em todo seu ecossistema. Garantindo, assim, uma melhoria na experiência de compra, que é o motivo principal de todo o movimento do mercado virtual.