Nos últimos anos, temos visto (e presenciado) em pesquisas e bate-papos com colegas de mercado o crescimento do acesso à Internet e, mais precisamente, do acesso via dispositivos móveis, como é o caso de celulares, smartphones e tablets.
Como números e pesquisas sempre são bem-vindos e ilustrativos, vamos a alguns deles, mostrando como está o acesso à Internet em 2013 por aqui:
Pesquisa: até 2015, tablets vão superar laptops e PCs
Até 2015, os tablets vão superar não apenas os laptops, mas todos os PCs, de acordo com a empresa de pesquisas IDC. Este ano, as vendas de computadores pessoais devem sofrer uma queda de 8%, enquanto o aumento de vendas dos tablets será de 59%. (Fonte: IDC)
Brasil é o país que mais usa tablets e smartphones, aponta pesquisa
De acordo com o levantamento, o brasileiro passa em média 84 minutos por dia mexendo no smartphone contra uma média mundial de 74 minutos. Já nos tablets a média do brasileiro é de 79 minutos por dia, enquanto a média mundial é de 71 minutos. (Fonte: CONECTA e pela Worldwide Independent Network of Market Research – WIN)
Invasão de smartphones explode no Brasil
Segundo a consultoria IDC, o mercado de smartphones no Brasil cresceu 78% em 2012. Foram comercializadas 16 milhões de unidades – em 2011, o número havia sido de 9 milhões. Já de acordo com o Ibope, a penetração dos smartphones no Brasil dobrou entre 2011 e 2012 e já aparece em 18%. (Fonte: IDC)
Vendo números grandiosos assim, e sabendo que eles só tendem a aumentar ainda mais, a gente começa a perceber a importância que o comércio eletrônico deve dar à sua onipresença. As lojas virtuais precisam estar adaptadas a todos os tipos de aparelhos, e hoje isso ainda não funciona por aqui. Apenas os grandes players contam com boas versões de suas lojas para tablets, smartphones e os mais diversos tipos de dispositivos.
Você já parou pra pensar no dinheiro que uma loja pode deixar de ganhar por não atender o cliente que está na rua ou em um café, usando seu tablet, iPhone ou até mesmo o smartphone baratinho? Ele quer gastar por necessidade (ou até por impulso) e, quando entra no site, tem dificuldade para encontrar os produtos, o layout está todo desconfigurado, não consegue aumentar a foto do produto, não encontra direito o preço – isso sem contar a dificuldade em se cadastrar ou realizar um pagamento utilizando smartphones, tendo que dar aumentar e diminuir o zoom a todo instante para preencher aqueles enormes (e mal feitos) formulários.
Isso que eu falei é o dinheiro que uma loja deixa de ganhar. O pior é quando falamos do dinheiro que ela perde de fato, gastando fortunas com remarketing e links patrocinados para atingir as pessoas – que muito frequentemente estão sendo impactadas por tais anúncios enquanto mexem em seus celulares ou tablets – e, quando elas clicam, encontram todas as dificuldades acimas – ou até mesmo outras. Desculpem a honestidade, mas isso não é um absurdo? Já parou pra pensar?
Para ressaltar ainda mais a importância da questão, em pesquisa recente realizada pela TheFind, 49% dos e-compradores que utilizam tablets estão insatisfeitos com a experiência de compra e, em pesquisa da Kentico Software, 44% dos e-compradores alegaram que não comprarão mais em sites que não possuem versões mobile.
Todos nós concordamos que criar um site (principalmente de e-commerce, que possui várias telas de layouts diferentes) com Design Responsivo é caro – atualmente, costuma-se gastar (valor investido em programação) até o dobro do valor final -, e isso acontece porque seu site precisa ser programado de diversas maneiras e estar preparado para todo tipo de largura e altura dos dispositivos. Mas é um investimento que tem retorno comprovado e, se tem retorno, vale a pena!
Um exemplo de e-commerce que eu gosto de utilizar na maioria dos meus artigos é o da Amazon. Faça uma experiência: entre no site da Amazon.com pelo computador, pelo smartphone e pelo tablet. Fazendo isso, repare nas maneiras como o layout é apresentado e como cada uma das versões apresenta o site da melhor maneira possível.
Design responsivo não é futuro. É realidade! Invista nisso agora e colha os frutos. O faturamento do seu e-commerce agradece. E os clientes também!