Uma das principais apostas do e-commerce brasileiro em 2022 é o dropshipping. A modalidade tem ganhado força no mercado mundial, principalmente no marketplace, pelas vantagens oferecidas. Para quem ainda não conhece, o dropshipping possibilita ao vendedor oferecer produtos sem que ele esteja em seu estoque. Assim, a loja virtual funciona como intermediador entre o fabricante (ou atacadista) e o consumidor final.
O dropshipping tem atraído a atenção do mercado porque ele representa economia operacional ao mesmo tempo em que permite crescimento em escala. Estima-se, aliás, que esse mercado crescerá de forma exponencial até 2027, atingindo o valor de US$ 591,77 bilhões.
Isso porque, sem estoque e preocupação com logística, o e-commerce pode ampliar a sua variedade com pouco investimento em estrutura. Muito embora seja necessário investir ainda mais em divulgação e boa relação com os clientes.
Para o consumidor, porém, a prática do dropshipping é “invisível”, já que todo o processo de compra tem a loja virtual como referência. Por essa razão, é imprescindível manter uma boa organização interna e apostar na experiência do usuário para converter interesse em venda. Ou seja, em caso de problemas na entrega – ou até necessidade de troca do produto -, será a loja virtual a responsável pela intermediação.
Por essa razão, também, a escolha dos fornecedores para o dropshipping deve ser feita de forma organizada e planejada. Isso porque uma experiência ruim de logística pode prejudicar a reputação da loja.
Dropshipping no Brasil
No Brasil, há marketplaces renomados que crescem de forma sólida através do dropshipping. Entre elas, destacam-se sites como Amazon, AliExpress, Shopee, Mercado Livre, MadeiraMadeira e Shopify. Em muitos dos casos, aliás, a aposta das gigantes está em atrair a atenção de pequenos fabricantes e fornecedores que estão iniciando no mercado virtual de vendas.
É, aliás, essa modalidade que tem contribuído para o crescimento das vendas online no Brasil. Apenas em 2021, de acordo com levantamento da Neotrust, o e-commerce brasileiro faturou R$ 161 bilhões, aumento de 26,9% se comparado a 2020.
Dropshipping: organização por split de pagamentos é fundamental
Uma das principais dúvidas de quem está interessado em converter seu e-commerce em dropshipping está na organização financeira interna. Afinal, no momento em que a loja se torna intermediadora do negócio, ganha também o papel de distribuidor do dinheiro entre as partes, além de organizador dos tributos devidos. Por isso é importante apostar em uma boa tecnologia de split de pagamentos.
Imagine, por exemplo, que um consumidor coloque no carrinho de um marketplace quatro produtos de quatro fornecedores diferentes, e que todos os itens estejam em dropshipping. Para o usuário, é importante que a experiência de compra seja clara e rápida. Ou seja, só interessa a ele concluir o processo de compra com a menor burocracia possível.
O split de pagamentos será o responsável por cuidar da parte burocrática. Dessa forma, o sistema da loja virtual, que recebe o pagamento integral, fará as divisões de forma automatizada para cada fornecedor, já descontando o pagamento dos respectivos tributos. Além disso, é possível usar a dinâmica de contas mestres e subcontas para separar demais despesas do lucro propriamente dito.
Toda esta organização é importante – e se torna fundamental – no momento em que o negócio virtual cresce de forma escalonada. Pois é o split de pagamentos que vai impedir descontrole das finanças e até pagamentos duplicados – ou aquém do necessário – dos tributos devidos. Além disso, permite automação entre setores da empresa, como o jurídico, o contábil, o financeiro e o marketing.
Split de pagamentos já é realidade para você?
Vamos conversar! Já possui alguma experiência com dropshipping ou está interessado em ampliar as vendas através dessa modalidade? Seja qual for a sua resposta, a aposta em automação através do split de pagamentos está em seu radar? Conte a sua experiência para nós!
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