Seja por conta da pandemia ou do processo natural que o mundo já vinha sofrendo, uma coisa é fato: não há como voltar atrás quando falamos em transformação digital. A revolução tecnológica só nos leva para frente e vai tornando obsoleta algumas práticas. E os meios de pagamento não fogem muito dessa realidade.
Muitas são as novidades que aparecem frequentemente nesse segmento. Pagar por produtos e serviços em dinheiro é algo que estamos vendo cada vez menos. Além disso, formas de pagamento como cheques e até mesmo no cartão físico de débito ou crédito estão diminuindo.
De acordo com um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), desde 1995, o uso de cheques como forma de pagamento no Brasil já caiu 93,4%. E no ano em que o Pix foi lançado, a redução do uso de cheques foi de 23,7%.
Além disso, segundo o balanço de 2021 da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, o Pix foi um dos fatores responsáveis pela queda de quase 70% do uso de cartão de débito.
Isso não quer dizer que esses meios de pagamento estão morrendo totalmente, mas, conforme as novidades vão chegando, a tendência é cair em desuso e essas próprias formas irem adequando o que o consumidor pede ao que ele, de fato, precisa.
E se engana o lojista que acredita que pensar nessa questão de meios de pagamento é algo secundário quando pensamos em fidelização de clientes. Hoje, muitos consumidores desistem de uma compra por falta de uma opção de pagamento que tenha mais a sua cara e ofereça boas condições.
Por isso, se você, varejista, ainda não está buscando novas formas de inovar, é bom começar a pensar! Além disso, é importante focar no fato de como a tecnologia é a chave para o oferecimento de meios de pagamento diferenciados e personalizados para o seu público.
Tendências para as formas de pagamento
Como já disse acima, as inovações tecnológicas para esse segmento avançam de maneira ágil, cada vez mais oferecendo opções diversas e que se encaixam com os mais variados públicos. Algumas vantagens de toda essa revolução tecnológica no segmento são:
- Novos dispositivos de compra;
- Biometria;
- Tockenização;
- Pagamento por aproximação;
- Checkouts mais ágeis.
Vale destacar ainda que essas vantagens não são apenas para os consumidores, mas também para os lojistas. Afinal de contas, o cliente satisfeito compra mais e até se fideliza.
Preste atenção na modalidade Buy Now Pay Later (BNPL)
Essa modalidade está mais consolidada no exterior, e agora os brasileiros estão começando a conhecer um pouco melhor sobre esse “comprar agora, pagar depois”, que, ao contrário do que muitos acreditam, NÃO é um crediário.
Com essa forma de pagamento, o lojista é capaz de aumentar em até 30% as vendas no e-commerce e, claro, aumentar seu ticket médio de vendas. E há empresas que oferecem esse BNPL através do Pix parcelado.
A tecnologia se mostra aliada e ágil nessa modalidade na hora de fazer o histórico de compras do consumidor. Para liberar o parcelamento em Pix, por exemplo, não é feita apenas uma análise de crédito do cliente, mas também um histórico de compras.
Isso porque uma pessoa que compra frequentemente passagens de avião tem um perfil de risco diferente de uma que compra apenas blusinhas uma vez ou outra. Ou seja, o uso de tecnologias pode identificar perfis específicos de clientes e oferecer uma taxa de aprovação que beneficie o consumidor e o lojista.
Por último, além de tecnologias que auxiliam em uma taxa de aprovação mais justa e prática, há o uso da tecnologia para prevenção de fraudes.
Para ficar para trás basta ficar parado. Por isso, os varejistas precisam estar atentos às inovações nos meios de pagamento. Há empresas que já estão trabalhando com essas inovações que citei acima. Pesquise e implemente no seu negócio uma forma segura, prática e que seja exatamente o que seus clientes buscam.
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