Quando falamos de vendas online, a maioria das pessoas pensa logo em e-commerces. No entanto, as vendas pelo Instagram estão crescendo cada vez mais e a plataforma se mostra independente da loja virtual para muitos comerciantes.
Em 2020, de acordo com a 6ª edição do estudo NuvemCommerce, as vendas no e-commerce pelas redes sociais saltaram de 22% para 34%. Um número bem expressivo, que acompanhou a tendência do aumento de compras online.
A pesquisa aponta também que o Instagram corresponde a 87% das vendas de e-commerces dos lojistas entrevistados. Entre os empreendedores, 57% afirmaram usar a ferramenta Instagram Shopping, enquanto 46% utilizam a loja do Facebook (que, aliás, também pertence a Mark Zuckeberg, o mesmo dono do Instagram).
Vale destacar que esse dado representa a rede social aliada ao e-commerce e não ela sozinha como responsável pelas vendas.
Emancipação do Instagram
Com o surgimento dessa rede social em 2010, foi comum o movimento de muitas empresas adotarem esse canal como estratégia de vendas. E conforme o Instagram foi ganhando relevância e incorporando diversos recursos — inclusive a possibilidade de comprar diretamente por ele — a rede foi contribuindo cada vez mais com os negócios de quem já tinha uma loja física e/ou virtual.
Mas não podemos esquecer que, principalmente nesse último ano, por conta da pandemia, muitas lojas nasceram, se desenvolveram e ficaram apenas no Instagram. Brechós, lojas de desapego, comércio de comida e outros segmentos estão na rede social vendendo — e vendendo muito bem.
Vender por essa rede social é uma boa pedida, pois por esse canal fica mais fácil ter:
- Humanização da marca;
- Interatividade rápida com cliente;
- Vitrine dinâmica com o feed;
- Exposição de conteúdo de forma mais despojada.
Por que é importante ressaltar que estão vendendo bem? Porque quando falamos de vendas pelo Instagram há a impressão de um negócio bem regional ou até mesmo local, como se fossem lojas de bairros, no qual as entregas são feitas pelos lojistas na cidade.
Isso acontece bastante, sim. Mas a realidade de vendas única e exclusivamente pela rede social está além de lojas de bairro. De acordo com uma pesquisa do Centro Regional de Estudos do Brasil, atualmente, 78% das empresas brasileiras (de pequeno, médio ou grande porte) estão em mídias sociais. Dessa porcentagem, 57% estão conectadas exclusivamente para realizar vendas em redes sociais.
Um negócio promissor
Muita gente e muito negócio rolando! Por isso, quanto mais vendas e expansão, de mais apoio logístico os lojistas do Instagram necessitam, da mesma forma que lojistas de e-commerce.
Hoje em dia, é comum que empresas especializadas em soluções logísticas tenham clientes que estejam comercializando apenas pelo Instagram ou Facebook (falamos mais de Instagram porque a rede social tem recebido mais atualizações com frequência e por isso recebe mais atenção de lojistas e consumidores).
Tais lojas de mídias sociais, aos poucos, vão conquistando mais espaço na folha de pagamento de empresas que cuidam de todo o trâmite logístico.
Por isso, é importante manter no radar esses negócios que a tendência é de crescimento! Muitos lojistas de Instagram podem achar que não vale a pena ter uma empresa terceirizada para pensar, planejar e realizar essa parte logística. Mesmo com operações menores, serviços mais específicos e localidades de entrega que podem divergir um pouco do trajeto de grandes e-commerces, os lojistas devem abrir seu leque para empresas do segmento.
Seja em pequena ou média escala, os comerciantes de mídias sociais também precisam de apoio logístico e precisam estar dispostos a investir nisso. Então esse é o momento de olhar com carinho para o seu negócio e entender os benefícios que uma terceirização de soluções logísticas podem trazer para o seu empreendimento.