O e-commerce brasileiro fechou 2013 com 37 mil lojas virtuais e a expectativa é alcançar 45 mil em 2014. No entanto, 70% delas fazem menos de dez vendas por mês e são consideradas inoperantes, indica um levantamento feito pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).
“As pessoas se entusiasmam e não entendem que somente abrir uma loja virtual e colocar os produtos no ar é diferente de gerenciar um e-commerce, com infraestrutura de operação, entregas, reposição etc.”, afirma Mauricio Salvador, presidente da associação –a pesquisa leva em conta informações de 282 sites de venda de produtos.
A ABComm prevê que o setor vá faturar R$ 39,5 bilhões neste ano. As dez maiores lojas devem ser responsáveis por metade das vendas, diz Alexandre Soncini, 32, diretor de marketing da Vtex, uma empresa de tecnologia para comércio virtual.
Soncini conta que 30 mil pessoas entraram no site da companhia e se disseram interessadas em montar um e-commerce desde maio do ano passado. “Mais ou menos 10% realmente montaram a loja, e 5% têm vendas por mês”, conta.
O número de lojas inoperantes na internet contrasta com a taxa de sobrevivência de novos comerciantes convencionais.
Entre as novas empresas de comércio, 22,3% morrem antes dos dois primeiros anos, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
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