Nos últimos anos, os debates sobre sustentabilidade têm ganhado popularidade, principalmente em relação ao consumo. Na relação entre marcas e consumidores, está a escolha dos produtos de menor impacto ao meio ambiente para a compra e o compromisso das marcas com a pauta. Segundo a pesquisa da Descarbonize Soluções, 66% dos brasileiros engajam com ações sustentáveis e 70% consideram o comprometimento ambiental por parte das marcas um critério importante para decidirem a compra de um produto.
Entre os entrevistados, 40% disseram que a responsabilidade ambiental é um fator decisivo na hora da compra. Para 30%, a sustentabilidade é fator muito importante, enquanto apenas 2,4% disseram que o critério é irrelevante.
Além disso, os consumidores também elencaram quais ações sustentáveis deveriam ser praticadas pelas empresas, como: redução da emissão de gases poluentes (66%); investimento em energias renováveis e eficiência energética (65%); implementação de políticas de redução de resíduos e reciclagem (60%); promoção do uso de matérias-primas sustentáveis (60%), e o investimento em inovação para o desenvolvimento de produtos ecológicos (58%).
Para Tatiana Fischer, a diretora de marketing da Descarbonize Soluções, comentou como as marcas precisam ser responsáveis em toda sua cadeia de produção. “De uma visão mercadológica, para além dos benefícios ambientais, as marcas também trazem inspiração social. As ações sustentáveis por parte das empresas funcionam como um incentivo aos consumidores. É muito mais fácil seguir um exemplo quando grandes instituições realizam grandes ações. Além disso, da parte estratégica, cada vez mais clientes serão fieis às marcas que são realmente engajadas”, explica Fischer.
“Da parte das energias renováveis, que não emitem gases poluentes, além da contribuição ecológica, o investimento em matrizes energéticas limpas ainda gera uma economia a médio e longo prazo para as empresas. São oportunidades que exigem, sim, um planejamento institucional, mas que trazem inúmeras contribuições, tanto para o futuro da empresa quanto do coletivo”, finaliza Fischer.
A pesquisa foi feita online com 500 brasileiros dos 27 estados, incluindo mulheres e homens a partir dos 16 anos e de todas as classes sociais.