A Amazon retirou de venda nas últimas semanas um milhão de produtos de sua plataforma online. Isso porque eles afirmavam indevidamente que eram capazes de curar ou proteger o usuário contra o coronavírus.
Leia também: Vendedores do marketplace da Amazon sofrem impacto de surto do coronavírus
Preços abusivos
A Amazon também afirma que removeu dezenas de milhares de ofertas de que produtos com preços abusivos. A maior varejista da internet tem enfrentado críticas por causa de ofertas de produtos de saúde em sua plataforma no período do surto de coronavírus. No início desta semana, a Itália abriu uma investigação sobre altas de preços de produtos como gel de higienização e máscaras sanitárias enquanto enfrenta o maior número de casos na Europa.
“Não há espaço para preços abusivos na Amazon”, afirmou uma porta-voz da companhia. Ela acrescentou que a empresa pode tirar do ar ofertas de produtos que prejudiquem a confiança dos consumidores, incluindo quando os preços são significativamente mais altos que os ofertados dentro ou fora da Amazon.
A porta-voz não informou qual o critério usado para definir se um produto pode ser considerado como tendo preço abusivo. Ela apenas afirmou que monitora picos de preços e anúncios enganosos por meio de uma combinação automática (e manual) das ofertas.
Amazon x coronavírus
Outra medida tomada pela Amazon foi adicionar um aviso na plataforma às pesquisas sobre pesquisas como “coronavírus”, “COVID-19″, “máscara n95”, entre outros conteúdos relacionados à doença. Nesse caso, o aviso direciona os usuários aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças para obter mais informações sobre prevenção e tratamento do coronavírus.