A Black Friday 2023 não foi como o esperado, conforme mostraram os dados do painel Hora a Hora, da Confi.Neotrust. No entanto, em recortes mais específicos do setor, viu-se esperança entre pequenos e médios varejistas. Ambos, segundo Luiz Cambraia, head de Vendas da Neotrust, tiveram resultados ímpares neste ano.
Em levantamento consolidado uma semana após a Black Friday, a Neotrust apresentou um panorama positivo para ambas classes de empresas. Nos principais índices (faturamento, pedidos e ticket médio), a comparação entre grandes, médios e pequenos players ficou da seguinte forma:
“Não foi como esperávamos e uma série de fatores contribuíram para isso, como a queda na venda de eletrônicos e o fato da Black Friday ter sido, na verdade, uma Black November”, explicou Cambraia.
Para o gráfico, entende-se que médios e pequenos varejistas entender melhor o novo conceito da Black Friday em 2023. O início das promoções e do fomento à data foi muito antes neste universo, o que pode ter influenciado nos resultados melhores.
Outro fator positivo, como já citado logo ao fim da Black Friday, foi o número de produtos adquiridos por pedido. O número deste ano, que chegou a média acima de três itens por compra, pode representar um ponto de exploração para os próximos anos.
“Acredito que há oportunidades, seja pela amplitude ou maturidade atual do mercado brasileiro, de aumentar o número médio de itens comprados nas Black Friday’s que virão. Somos benchmarking para outras regiões e nossa estratégia, de forma geral, pode ser ainda melhor de 2024 em diante”, salienta o executivo.