Não é de agora que a Shein tem intensificado seus esforços para focar suas operações no Brasil. No primeiro trimestre deste ano, a empresa já alcançou 55% de sua receita total no país por meio do marketplace, com maior potência vinda do estado de São Paulo. Isso é parte de uma estratégia ambiciosa que visa alcançar a marca de 85% das vendas geradas localmente até o final de 2026.
Apesar dos números específicos permanecerem confidenciais, a Shein tem feito progressos notáveis ao convencer produtores, atacadistas e varejistas brasileiros a aderirem ao marketplace. A nível mundial, a empresa anunciou que já superou o lucro de 2023 em US$ 2 bilhões, com US$ 45 bilhões em valor bruto de mercadorias vendidas em sua plataforma.
Preço baixo para conquistar o Brasil
Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, Raul Jacob, diretor de marketplace da Shein, enfatizou o compromisso da empresa em oferecer produtos competitivos a preços atrativos no mercado brasileiro.
Com o sucesso do marketplace em São Paulo, aliás, a Shein já planeja estender esse modelo de operação para outros estados, incluindo: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Vale destacar que, segundo um relatório do BTG Pactual, com exceção da Renner — cujo faturamento foi de R$ 11,7 bilhões —, a Shein superou outras grandes empresas em termos de faturamento. Isso inclui a C&A, com R$ 6,6 bilhões, o Grupo Soma, que engloba marcas como Farm e Animale, com R$ 5,4 bi, e a Arezzo, com R$ 4,8 bilhões em receitas.