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Brasil será a próxima grande potência do e-commerce, segundo Zia Wigder da eMarketer

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Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

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Zia Wigder, CCO da eMarketer, no auditório Marketing e Vendas no Fórum E-Commerce Brasil 2024 (Imagem: Studio WTF e E-Commerce Brasil)

Países ricos e os mercados de e-commerce

Wigder explora a primeira afirmação: os mercados de e-commerce mais desenvolvidos são oriundos dos países mais ricos. Provando sua falsidade, a palestrante declara que dentre os 10 países mais desenvolvidos, cinco possuem mercados de e-commerce menos avançados que o Brasil – Alemanha, França, Índia, Canadá e Itália.

Alguns dos aprendizados que a convidada deixa são:

  • A América Latina não fica atrás da Europa quando se trata de e-commerce;
  • O Brasil se enquadra nos 10-15% de penetração de e-commerce;
  • A zebra vai ser o grocery e países sem métricas de e-commerce não chegaram aos +20%.

América Latina: consumidores digitais são todos iguais?

“Consumidores digitais se comportam da mesma maneira ao redor da América Latina”, é a segunda frase (falsa) apresentada por Wigder. Olhando, primeiramente, para as vendas online, os computadores e eletrônicos são os itens mais comprados pelo público brasileiro com 33%. Outras localidades apresentam valores inferiores como 22%, 19%, 17%, 15% e 4%, nos respectivos países Argentina, Alemanha, Canadá, Estados Unidos e França.

Portanto, como conselho a executiva alerta: “se você tem um negócio regional no Brasil, não copie e cole sua estratégia para outros lugares”.

Redes sociais

Entrando na terceira frase, Wigder comenta sobre o ápice do fenômeno das redes sociais. Reforçando que os países que passam a maior parte do tempo nas redes são os com maiores mercados de e-commerces – os com maior crescimento exponencial. Hoje, explica a convidada, as redes funcionam como o maior canal de pesquisa para compra dos consumidores (39%).

Excesso de anúncios pagos

Retail Media

Ao final, a CCO traz a seguinte frase: a retail media não vai crescer no Brasil como em outros países do mundo. Nos Estados Unidos essa modalidade de anúncio está crescendo e gerou +29,2 bilhões de dólares em receitas, com os principais players sendo Alphabet ($14,3), Meta ($13,1), Tik Tok ($4,8).

Além disso, aproximadamente ¾ das novas vendas na América Latina em 2024 vieram de lojas físicas. “Na última década, as compras do digital e do físico estão mais perto do que nunca”

  • O Brasil tem maior penetração de e-commerce no varejo do que a maioria dos países europeus;
  • As categorias que evoluem não são as mesmas ao redor da América Latina;
  • Redes sociais têm um papel fundamental na descoberta de novos produtos;
  • As empresas estão investindo demasiadamente em anúncios pagos;
  • O Brasil terá um mercado robusto de retail media.
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