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China desenvolve relatório investigativo mirando gigante Shein

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

Carrinho de compras com bandeira da China embaixo.
Imagem: reprodução

Na última quinta-feira (22), relatório desenvolvido por um comitê da Câmara do Partido Comunista Chinês foi divulgado. Informações acerca de um número irregular de violações de importações e descumprimento de leis de taxação nos EUA, por parte da gigante Shein, foram abordadas.  

A empresa Temu, aplicativo de e-commerce do grupo Pinduoduo (PDD Holdings), também foi citada no relatório. 

O documento explica que ambas as empresas (Shein e Temu) são responsáveis por mais de 30% dos pacotes diários enviados aos EUA, mantendo-se dentro da política de isenção de taxas para remessas não excedentes a U$ 800. Em 2022, o número de importações ficou em torno de 600 mil remessas diárias.

Segundo os legisladores, as violações oferecem vantagens às empresas, provocando injustiças sobre os varejistas norte-americanos. Marcas como GAP e H&M, em 2022, pagaram em impostos US$ 700 milhões e US$ 205 milhões respectivamente. 

Além disso, as empresas são acusadas de abuso dos direitos humanos. O relatório mantém ativa investigações acerca de trabalho forçado iniciadas em maio por meio de uma campanha de cartas para a Nike e Adidas. 

Fonte: Valor Investe