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China e EUA continuam briga tarifaria nas exportações

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Por: Lucas Kina

Jornalista e produtor de Podcasts no E-Commerce Brasil

A China confirmou, nesta sexta-feira (4), uma série de medidas contra as tarifas impostas ao país por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. Entre as ações do chefe de estado asiático, incluem-se taxas adicionais de 34% sobre todos os produtos norte-americanos, além de restrições à exportação de algumas terras raras.

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(Imagem: Kevin Lamarque/Reuters)

De acordo com o Ministério das Finanças da China, as tarifas adicionais serão adotadas a partir de 10 de abril. A manobra é uma resposta direta à tarifa de 34% sobre a China, além dos 20% que ele já havia adotado neste ano, elevando o total de novas taxas para 54%. As imposições de Trump foram feitas na quarta-feira (2) e repetem um capítulo vivido no início do ano, após sua posse.

A pasta também adicionou 16 entidades norte-americanas à sua lista de controle de exportação, que proíbe a exportação de itens de dupla utilização para as empresas afetadas.

“O propósito da implementação pelo governo chinês de controles de exportação de itens relevantes de acordo com a lei é melhor proteger a segurança e os interesses nacionais, e para cumprir obrigações internacionais, como a de não proliferação”, disse o Ministério do Comércio em comunicado.

Mais consequências

Pequim também anunciou controles às exportações para os EUA de terras raras médias e pesadas, incluindo samário, gadolínio, térbio, disprósio, lutécio, escândio e ítrio a partir desta sexta.

Outras 11 empresas americanas foram adicionadas à lista de “entidades não confiáveis”, que permite que Pequim tome medidas punitivas contra entidades estrangeiras. Entre as empresas estão a Skydio Inc. e a BRINC Drones por causa da venda de armas para Taiwan, um país democraticamente governado que a China reivindica como parte de seu território.

O Ministério do Comércio disse que as empresas visadas “minaram seriamente” a soberania nacional, a segurança e os interesses de desenvolvimento da China e serão proibidas de fazer novos investimentos, importar e exportar atividades na China.

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