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Como migrar a loja física para o online e vender mais no e-commerce

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

Muito provavelmente a resposta para o título desse conteúdo valeria US$ 1 milhão. Porém, como Michel Davidovich afirmou, “não existe bala de prata para vender mais no e-commerce atual. Existe, sim, um conjunto de práticas que pode contribuir para isso”. O executivo, que é CRO da Olist, passou uma série de dicas no evento The Future of E-commerce – Marketing para quem está migrando a loja física para o online.

Regras básicas

Segundo ele, as regras básicas do varejo físico continuam valendo na Internet, mas executadas de forma distinta. “Para uma loja física, um bom ponto já garante a rotatividade de clientes. Como isso não faz sentido em uma loja virtual, o empreendedor terá de investir em otimização de buscas da sua empresa, seja no Google ou em marketplaces”. Para Michel, essa passa a ser a localização da loja, que exige ferramentas específicas para escolher o melhor ponto.

Sortimento também entra como uma feature para se dar bem no online. De acordo com ele, é de suma importância ofertar o produto de forma atrativa, sempre apresentando o máximo de informações. “No mundo online, a visibilidade do produto será, inclusive, os resultados dentro dos buscadores. Por isso a importância de trabalhar corretamente as informações para ganhar relevância nas buscas”.

Michel também entrou na questão da logística, ponto cada vez mais crítico no e-commerce. Isso porque, segundo ele, a possibilidade de entregar em menos tempo é cada vez mais imprescindível para elevar a conversão no e-commerce. “O consumidor quer pagar menos pela logística e quer ter a pronta entrega, se possível no dia seguinte. Pra fazer isso, não tem como fugir do investimento. Porém, o retorno é certo, pois uma boa experiência de entrega pode aumentar em até 5% a conversão para o lojista”.

Marketplaces

Na opinião do especialista, a solução mais simples para os novos lojistas virtuais escalarem as vendas é apostar nos marketplaces. “É válido estar presente em todos, e saber que cada um tem suas regras específicas, que não são as mesmas e seguem evoluindo”. Dentro dos marketplaces, Michel reforça a necessidade de gerenciar a reputação da empresa — segundo ele, esse é um dos principais fatores que reduzem a visibilidade da loja dentro do marketplace.

Por fim, a dica de Michel foi buscar um parceiro para acompanhar a jornada online. Esse auxílio é válido para inteligência de catálogo, competitividade de preço, gerenciamento de SLA (os indicadores de reclamação e cancelamento), otimização da estrutura do atendimento, logística e gerenciamento do fluxo financeiro.

Por Giuliano Gonçalves, via E-Commerce Brasil