Em um ano desafiador para a economia brasileira, 51% das lojas online fecharam o mês com lucro, segundo a 3ª Pesquisa Nacional do Varejo Online, realizada pelo E-Commerce Brasil em parceria com o Sebrae Nacional. A pesquisa foi divulgada durante o Fórum E-Commerce Brasil 2016 e traz outros números otimistas para o setor:
– 50% dos e-commerces chamados “pure players” (que atuam somente no online) apresentaram lucro no período da pesquisa;
– 76% das lojas online têm suas sedes nas regiões Sudeste/Sul, mas o Nordeste já sedia 12% o que demostra o crescimento das vendas feitas para esta região via e-commerce;
– A taxa de conversão se manteve estável (1,5%);
– Houve redução na taxa de abandono do carrinho (34%) o que demostra, também, a maturidade do comprador online que está mais consciente do seu orçamento e do produto/serviço que necessita;
Outro dado que chama a atenção nesta pesquisa é a redução do valor investido em marketing (12%) frente ao uso dos dados do cliente de forma mais inteligente e assertiva feita pelos médios e grandes varejistas.
Para a Diretora Executiva do E-Commerce Brasil, as pequenas e médias empresas podem criar uma grande oportunidade a partir disso, se fizerem uso de tecnologias (seja uma simples tabela de Excel ou um software robusto), de acordo com o orçamento de cada uma. Para ela, entender/conhecer quem é o cliente, através dos dados amplia a taxa de conversão e pode até aumentar o tíquete médio de vendas em ações focadas dos que já clientes. “E que fique, claro: não estamos falando de ações oferecendo desconto ou frete grátis. Estamos falando de inteligência na aproximação e no relacionamento com os seus clientes, de forma genuína e com foco no longo prazo. A venda começa depois que o cliente faz a primeira compra”, aponta Vivianne.
Por outro lado, a pesquisa revela que 43% dos lojistas não possuem estratégias de fidelização de clientes, 20% deles oferecem cupons de desconto para clientes fieis, 17% oferecem descontos progressivos, entre outras estratégias.
A tributação foi a principal dificuldade relatada pelos lojistas, seguida por Logística (2º) e Marketing (3º).
No quesito principais meios de pagamento aceitos pelos varejistas de e-commerce, destaca-se o crescimento do resgate de programas de fidelidade, que foi citado por 89% dos entrevistados.
Além dessas informações, a pesquisa ainda mostra dados sobre o que os varejistas consideram como seus diferenciais competitivos, faturamento, idade média das lojas físicas com e-commerce, tendências sobre investimentos.
A pesquisa está sendo divulgada durante o Fórum E-Commerce Brasil no Transamerica em São Paulo.
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