Uma pesquisa do Institute For Business Value (IBM) trouxe um princípio de utilização interessante da Inteligência Artificial (IA). De acordo com os dados levantados, os consumidores na América Latina acreditam que é possível tê-la como uma espécie de assistente de compras.
O estudo “Revolutionize retail with AI everywhere: Customers won’t wait”, sendo o terceiro do IBM voltado ao consumidor, mostra que o interesse por IA é geral na região. Mesmo que somente três em cada 10 pessoas afirmam ter usado a ferramenta para comprar, há muito futuro neste “relacionamento”.
O levantamento mostra que a aplicação da IA pode envolver outras etapas do consumo. O público que não a utilizou para comprar, por exemplo, vê espaço para:
- Pesquisa de produtos (91%);
- Atendimento ao cliente (88%);
- Compra de produtos (87%);
- Busca de propostas (87%)
Entre outras questões respondidas por consumidores, destaca-se o fato de 94% não estarem em plena satisfação com a experiência de compra online atual. Para isso, eles sugerem melhorias como uma busca mais assertiva de produtos, além de mais informação sobre o item que está sendo comprado.
Um dos caminhos para superar os problemas na compra online têm sido o assistente virtual. Neste caso, conforme aponta o IBM, aproximadamente 40% dos consumidores mostram estar satisfeitos com este tipo de ajuda.
Ouvir, aprender e executar
Para Carlos Capps, líder dos setores de Varejo, Consumo, Saúde e Agro da IBM Consulting na América Latina, o levantamento pode servir para o mercado compreender os principais anseios do consumidor latino-americano e porquê aplicar soluções que envolvem IA.
“Em meio aos desafios econômicos na região, o estudo destaca as oportunidades do setor de integrar IA às experiências de compras, tanto digitais quanto presenciais, para atender às demanas e aos desafios do connsumidor. Alavancando os avanços da IA e da IA generativa, os varejistas podem conduzir uma nova era de comércio, criando experiências inovadoras e intuitivas, personalizadas, eficientes, e sem atrito”, explica.
Cerca de 20 mil pessoas de 26 países foram entrevistadas para toda a pesquisa, incluindo uma porcentagem de representantes da América Latina.