O relatório Perfect SKU, da ContentServ (auditora de qualidade de conteúdos online), revelou dados importantes para o setor de vendas online de peças de reposição automotiva. Isso porque a qualidade do conteúdo que os compradores veem no e-commerce imediatamente influencia sua decisão de compra. Como consequência, isso exige uma mudança de estratégia urgente (e fundamental) para distribuidores, varejistas e fabricantes de peças de reposição automotiva.
Para ter uma ideia dessa importância, Amazon e Walmart mostraram o melhor desempenho na exibição de conteúdo online que envolve os clientes. Ainda assim, ambas as empresas pontuaram apenas pouco mais de três em uma escala de cinco pontos — o estudo se baseou em mais de 7 mil peças de reposição automotiva, em cinco categorias.
Principais falhas nas páginas online de peças de reposição automotiva
Dados do ContentServ mostram que 74% das páginas gerais de produtos falharam em atender aos requisitos básicos de conteúdo. De fato, 30% das páginas não mencionaram o nome da marca, por exemplo. Além disso, entre as descrições dos produtos, o nome da marca estava faltando em 64% delas.
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De acordo com a pesquisadora, ao vender online tais produtos no mercado atual é ideal incluir o nome da marca no título e na descrição da imagem do produto. Ainda assim, a empresa reconhece que varejistas e distribuidores normalmente são limitados pelas informações disponibilizadas pelo fornecedor — uma vez que esse é responsável por fornecer conteúdo de produto preciso e de qualidade.
Um mercado de comércio eletrônico rumo a US$ 144 bilhões
“Espera-se que o mercado online de peças de reposição automotiva global cresça a uma taxa anual composta de 14,6%, atingindo US$ 143,9 bilhões até 2028”, diz o relatório. Entretanto, o levantamento mostra que o epicentro do sucesso das transações é justamente a página do produto.
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Das 486 marcas cobertas no estudo, apenas seis pontuaram pelo menos 4 na escala de 5 pontos. A Michelin liderou a lista de fornecedores, seguida por Brock, Irontree, Wagner, Carbole e Purolator.
O estudo observa que o conteúdo do produto deve incluir, em um total de 50 a 80 caracteres, os seguintes detalhes:
- marca;
- tipo de produto e qualidades definidoras;
- nome do item e número do modelo;
- e detalhes como número de embalagens, quantidade, cor e tamanho.
Fonte: Digital Commerce 360