Os dados sobre o varejo de internet divulgados pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) apontam que o setor está ganhando fôlego frente às alternativas físicas de comércio. Em 2014 a estimativa é que o segmento tenha movimentado cerca de R$ 39,5 bilhões, um crescimento de 27% em relação ao ano anterior.
“Apesar da desaceleração da economia que encontra-se em estado de recessão técnica e do aumento no endividamento do brasileiro, o e-commerce nacional ganhou cinco milhões de novos consumidores em 2014, o que contribui para que o setor mantenha as taxas médias de crescimento dos últimos anos”, relata Mauricio Salvador, presidente da ABComm.
O varejo físico não dá prejuízo, apenas está crescendo em ritmo mais lento, de acordo com informação do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar). Com mais de R$ 500 bilhões de faturamento em 2013, o setor cresceu apenas 4,3% sobre o ano anterior, e, para este ano, a estimativa é de cerca de 4,5%.
Apesar da Copa do Mundo não ter causado o impulso esperado nas vendas on e offline no primeiro semestre de 2014, novas datas tais como Black Friday, por exemplo, trouxeram um aumento significativo nas vendas online. “Além disso, o mobile ganha ainda mais poder, o mercado de smartphones duplica de tamanho anualmente e é o objeto mais desejado para as classes C e D. Quem sabe fazer negócios para esse público tem bons resultados, e o e-commerce sabe”, finaliza Mauricio.