O setor do e-commerce brasileiro fechou o primeiro trimestre de 2021 com crescimento histórico nas vendas. De acordo com o Mastercard SpendingPulse*, houve uma evolução de 91,6% ano após ano para o trimestre. Impulsionado pelas imposições de distanciamento social, o mês de março registrou expansão de 84,7% no comparativo com o mesmo período de 2020.
Segundo Estanislau Bassols, gerente geral da Mastercard Brasil, essa expansão no mercado está diretamente alinhada com o atual cenário de digitalização da indústria na região: “Após um ano em que o cenário pandêmico acelerou toda a digitalização da indústria, pudemos ver, no primeiro trimestre, um crescimento histórico no e-commerce, nunca visto em um período de 10 anos. Esses dados reforçam a contínua e crescente preferência dos consumidores por novas tecnologias e pelo consumo online”, completa Bassols.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, os setores de eletrônicos (+134,1%) e farmácia (+102,4%), vivenciaram as expansões mais significativas no país.
Vendas nas lojas físicas
Por outro lado, o varejo físico brasileiro, registrou queda de -4,4% no primeiro trimestre, e -7% em março. Contudo, o levantamento pondera que março de 2020 foi um mês de grande expansão para o varejo físico, pois os consumidores fizeram compras maiores e estocaram mantimentos por conta do início da pandemia de Covid-19 e das medidas de distanciamento social.
Em termos de vendas totais do varejo, todas as regiões apresentaram desempenho inferior ao crescimento das vendas do varejo nacional no trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado: Centro-Oeste (-7,1%), Sul (-5,6%), Sudeste (-4,1%), Nordeste (-3,9%) e Norte (-0,3%) .
*Vendas no comércio eletrônico são vendas de bens e serviços nas quais o comprador faz um pedido ou o preço e os termos da venda são negociados pela Internet, em dispositivo móvel (M-commerce), extranet, rede EDI (Electronic Data Interchange), correio eletrônico ou outro sistema online comparável. O pagamento pode ou não ser feito online.
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