Outubro se destacou como o quarto melhor mês de 2024 para os e-commerces no Brasil, ficando atrás apenas de janeiro, março e julho em número de acessos mensais. Em comparação com setembro, houve um crescimento de 5,4%, impulsionado principalmente pelo aumento nos acessos via web (6,1%) e aplicativos (3,1%). Os dados são do relatório da Conversion.
Entre os setores, os destaques foram: educação e livros & papelaria (+9,8%), turismo, (+9,3%) e joias e relógios (+8,5%). O único setor que apresentou retração foi casa e móveis, com uma leve queda de 0,1%, evidenciando o desempenho positivo da maioria dos segmentos.
Acessos e market share
A Shein alcançou a sexta posição no ranking dos e-commerces mais acessados do Brasil, superando a Magazine Luiza pela primeira vez desde julho de 2023. A varejista chinesa se destacou especialmente nos acessos via aplicativos, sendo o terceiro e-commerce mais acessado por esse canal, atrás apenas de Mercado Livre e Shopee, líderes absolutos no ranking.
O Top 10 do e-commerce brasileiro concentra 51,5% da audiência total do setor. O Mercado Livre segue na liderança, com 13,4% de participação, seguido pela Shopee (8,8%) e Amazon Brasil (7,9%).
Somando sites e aplicativos de e-commerce, nos últimos 12 meses, o Brasil registrou 31,1 bilhões de acessos.
Buscas orgânicas
Embora o acesso direto (quando o usuário digita o endereço da loja) represente 49,7% do tráfego total, a busca orgânica é fundamental para o e-commerce brasileiro, sendo responsável por 26,3% do tráfego. Este canal reflete diretamente a intenção de compra dos consumidores e direciona a demanda para as lojas virtuais.
Segundo a Conversion, 77% dos brasileiros confiam mais em resultados de buscas orgânicas do que em anúncios patrocinados. Ademais, dados da Hubspot mostram que 75% dos usuários não acessam a segunda página de resultados no Google.