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EUA estabelecem nova alíquota e tarifa chega a 245%; China vai à ONU

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Por: Lucas Kina

Jornalista e produtor de Podcasts no E-Commerce Brasil

Uma primeira versão de um documento da Casa Branca coloca que alguns produtos específicos da China serão taxados em 245% pelos EUA. Sem especificar como chegou à alíquota, o governo estadunidense deve adicionar mais um capítulo ao embate tarifário, conhecido atualmente como ‘tarifaço’.

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(Imagem: Envato)

Assim que publicado, o comunicado oficial deixou dúvidas sobre a tarifa. Mais tarde, uma atualização esclareceu a situação:

A China enfrenta uma tarifa de até 245% sobre importações para os Estados Unidos como resultado de suas ações retaliatórias. Isso inclui uma tarifa recíproca de 125%, uma tarifa de 20% para abordar a crise do fentanil e tarifas da Seção 301 sobre bens específicos, entre 7,5% e 100%

Texto em anúncio oficial da Casa branca

Ainda de acordo com a nota da Casa Branca, a nova rodada de tarifas estabelecidas pelo presidente norte-americano Donald Trump é vista como um “nivelamento do campo de atuação e proteção a segurança nacional dos EUA”.

Pílulas do ‘tarifaço’

Fora a nova tarifa estabelecida norte-americana, outros assuntos rondaram o assunto nesta quarta-feira (16). Abaixo, um resumo sobre o que aconteceu de mais recente entre EUA e China:

  • Em outra oportunidade alegando 'bullying' do governo Trump, a China deu um novo passo e foi à ONU, convocando uma reunião do Conselho de Segurança. A ideia é falar sobre os problemas que as tarifas estadunidenses podem trazer não só ao gigante asiático, mas ao mundo;
  • Durante evento no Economic Club, de Chicago, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED, banco central dos EUA), tarifas maiores que o esperado podem impactar as metas de inflação da entidade. Segundo ele, o controle do Fed neste quesito e na melhor do mercado de trabalho está em cheque por conta de novas e maiores alíquotas;
  • Com muito mercado nos EUA, a SHEIN está envolvida no 'tarifaço' também. Isto porque, segundo informações do The New York Times, consumidores do país estão estocando produtos da varejista chinesa de moda. O objetivo é evitar as tarifas de Donald Trump antes que impactem os preços dos produtos.
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