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Expectativa do crescimento econômico de 2023 salta para 2,64%, segundo boletim Focus

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

Com uma série de previsões positivas, o mercado financeiro eleva a estimativa de crescimento da economia brasileira de 2,56% para 2,64%. Subindo a avaliação pela terceira semana seguida, o dado foi divulgado segunda-feira (11) no boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC).

Já a avaliação da inflação oficial do país – o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – contou com uma aumento de 4,92% para 4,93%.

Fachada do Banco Central do Brasil
Imagem: reprodução

Situação atual

No segundo trimestre de 2023, a economia já superou as projeções de crescimento apresentando uma expansão de 0,9% quando comparada aos três primeiros meses do ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Por outro lado, o Produto Interno Bruto (PIB),  somatória de bens e serviços produzidos no país, teve uma alta acumulada de 3,2% em 12 meses e no semestre a alta alcançou 3,7%.

Com relação à inflação, a estimativa inflacionária para o ano supera o teto estipulado.

A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,25% para 2023 com tolerância de 1,5 p.p, seja para cima ou para baixo. Isso significa que o valor da inflação pode ser no mínimo 1,75% e no máximo 4,75%.

De acordo com o Banco Central, a probabilidade da inflação superar o teto é de 61%.

Ademais, é por meio da taxa básica de juros (Selic) que o Banco Central procura alcançar a meta da inflação, estimada em 13,25% para 2023. 

Entretanto, em função das quedas na inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) deu início a um ciclo de redução da taxa. Isso significa que para o mercado financeiro, o fechamento da Selic em 2023 deve ser de 11,75% ao ano. 

Projeções futuras

A expectativa de crescimento para o PIB em 2024 é de 1,47%. Para os próximos dois anos, 2025 e 2026, a pesquisa revela uma projeção de 2% para ambos.

Prevendo a inflação para 2024 a taxa esperada é de 3,89%. Já para 2025 e 2026 ambos contam com uma expectativa de 3,5%. Apesar do IPCA estar acima do centro da meta, o valor continua no intervalo de tolerância. 

Acerca da taxa básica de juros sua previsão é de queda para 9% ao ano em 2024. Podendo alcançar a porcentagem de 8,5% tanto em 2025 quanto 2026. 

Fonte: Agência Brasil