Na Índia, o governo finalizou um projeto de estrutura de padrões sobre como combater avaliações falsas e classificações de estrelas não verificadas em sites de comércio eletrônico e plataformas de reservas de viagens e hotéis. Segundo Rohit Kumar Singh, secretário do Departamento de Assuntos do Consumidor, o assunto já está em fase de estruturação com plataformas de e-commerce para chegar em um consenso de aplicação.
Para combater avaliações falsas, o governo da Índia reuniu representantes de empresas de comércio eletrônico, Conselho de Padrões de Publicidade da Índia (ASCI), Confederação da Indústria Indiana (CII) e outras partes interessadas.
Entre os destaques, Singh apontou que está trabalhando em uma estrutura genérica e robusta para lidar com isso. “A questão principal é a rastreabilidade e a legitimidade das avaliações e classificações. Ou seja, se a pessoa que escreveu a avaliação é realmente um usuário”. Para o secretário, hotéis e avaliações de viagens estão entre os maiores fraudadores nessa questão.
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A prática desenfreada de avaliações falsas ou não verificadas torna impossível para os consumidores diferenciar entre avaliações reais e pagas de produtos e serviços. Para tanto, o Departamento de Assuntos do Consumidor (DoCA) vem desenvolvendo a solução nos últimos meses.
Como será a análise das avaliações falsas
No início de junho, o governo da Índia formou um comitê para trabalhar nas questões de avaliações falsas em plataformas de comércio eletrônico. Neste caso, incluiu representantes de empresas de comércio eletrônico, Conselho de Padrões de Publicidade da Índia (ASCI), Confederação da Indústria Indiana (CII) e outras partes interessadas.
“O governo anunciará em breve uma estrutura de regulamentos que visa pessoas pagas para endossar mercadorias”, disse Singh a repórteres em Nova Délhi. Neste caso, os “revisores” serão responsabilizados em caso de problemas relacionados às avaliações falsas de produtos.
Vale lembrar que a Índia é um mercado-chave para o Google e o YouTube, da Alphabet, que está se aproximando de meio bilhão de usuários. Alguns dos primeiros usuários de internet experientes do país ganharam muitos seguidores postando avaliações de produtos na plataforma. Porém, a maioria não divulga se é paga por empresas para fazê-lo.
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