O Magalu oficializou, nesta segunda-feira (5), a chegada de Jörg Friedemann para a função de CEO do MagaluBank. O executivo ex-Nubank chega com a missão de ampliar os negócios da área, principalmente no que diz respeito a penetração de produtos financeiros na plataforma digital da companhia.

De acordo com o Magalu, a expansão das atividades financeiras tem potencial para contribuir com o aumento da margem de lucro (Ebitda), atualmente em 8%. No MagaluBank, sob a responsabilidade de Friedemann, estarão os setores de operação de crédito (Luizacred, joint-venture entre Magalu e Itaú), pagamentos, seguros (parceria entre Magalu e BNP Paribas Cardif) e o Consórcio Magalu.
“O potencial de crescimento de nossa vertical financeira é imenso, sobretudo com o aumento da oferta e da conversão em nossos canais digitais”, afirma Frederico Trajano, CEO do Magalu. Para o executivo, a chegada de Friedemann será importante para o processo de digitalização de produtos financeiros do Magalu.
Carreira
Com 25 anos de carreira no mercado financeiro, o executivo atuou por quase três anos a frente das relações com investidores e ESG no Nubank. Ele também passou por empresas como Citi, Goldman Sachs, Bank of America, UBS, Merryll Lynch, Boston Consulting Group (BCG), Credit Suisse e Banco Pactual (atual BTG Pactual).
“Estou extremamente animado com o desafio. O Magalu está numa posição privilegiada para crescer na vertical financeira. Temos credibilidade, marca, escala com 35 milhões de clientes ativos, uma equipe muito competente e contamos com parcerias muito fortes e longevas. As oportunidades são gigantes”, salienta o novo CEO.
Atualmente, a penetração da área financeira na rede física da varejista é de 40%, composta por mais de 1,2 mil lojas e que representa um quarto das vendas totais. Já nas plataformas digitais, que respondem por aproximadamente 75% da receita, a penetração é inferior a 5%.
Estruturação do MagaluBank
A preparação do Magalu para obter o MagaluBank percorreu os últimos cinco anos. Neste período, ela adquiriu as empresas Hub Fintech e Bit55, além de obter licenças e autorizações, uma delas do próprio Banco Central (BC), em fevereiro deste ano.
Em 2024, o volume total de transações processadas (TPV) pela vertical financeira foi de R$ 100,1 bilhões e a base de cartões de crédito fechou o ano em 6,2 milhões de cartões.
Vale lembrar que, recentemente, a varejista também recebeu US$ 130 milhões do IFC para investir em tecnologia.
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