O e-commerce se consolidou entre os brasileiros nos últimos anos, com destaque para os marketplaces. Inicialmente, a diversidade de produtos em um único site ajudou as plataformas generalistas a chamar a atenção do público e dos vendedores. Agora, as plataformas nichadas crescem entre quem deseja aproveitar os benefícios de um marketplace especializado em um único segmento.
Os sites generalistas funcionam como shoppings centers repletos de produtos de todos os tipos. Já os que se concentram em algum nicho se assemelham mais a uma grande loja dedicada a determinado setor. Um exemplo é a RD Saúde Marketplace, que atua em saúde, bem-estar e beleza.
Em comum, os modelos generalistas e nichados de marketplace compartilham a preferência dos consumidores pelas plataformas de grandes empresas, como a RD Saúde, dona das redes Raia e Drogasil e maior companhia do varejo farmacêutico do país. As marcas de peso dão mais segurança aos consumidores para resolver problemas e imprevistos que possam surgir nas compras on-line.
A 42ª edição do relatório Webshoppers, produzido pela consultoria NielsenIQ, dá uma dimensão da força dos marketplaces no comércio digital. De acordo com a pesquisa, 78% de todo o faturamento do e-commerce vem desse tipo de plataforma. Para os sellers, um dos benefícios das plataformas segmentadas é a facilidade de atingir consumidores que estão decididos a comprar. Por exemplo, o cliente que deseja comprar um hidratante ou um perfume entra no marketplace segmentado sabendo que ali vai encontrar o que precisa.
“Para garantir ao consumidor que ele encontre o que procura na nossa prateleira infinita fazemos uma forte curadoria de sellers e produtos. Além disso, as estratégias de marketing digital da plataforma têm um direcionamento melhor aos consumidores de saúde, bem-estar e beleza. Até por isso, a taxa de conversão acaba sendo maior do que a das plataformas generalistas”, explica a gerente da RD Saúde Marketplace, Mariana Mantovani.
O e-commerce brasileiro deve faturar R$ 205 bilhões em 2024, de acordo com a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). A tendência neste fim de ano é de crescimento nas vendas, mas é preciso estar atento aos desejos do consumidor para aproveitar essa onda positiva. “O cliente quer o menor preço, quer receber em casa com o menor custo possível e o quanto antes. O tipo de produto até pode mudar, mas esses anseios são sempre os mesmos”, explica Maressa Fernandes, coordenadora da RD Saúde Marketplace.
Para potencializar os negócios na época de festivas ou em qualquer outro período do ano, o primeiro passo é cumprir uma combinação de fatores: produtos de qualidade, bons preços, frete competitivo e pontualidade no prazo de entrega. Com essas regras de ouro e um canal que valorize o seu tipo de produto, o seller terá grandes chances de vender bem e fidelizar os novos clientes.