Marketplaces estão se unindo no combate à venda de produtos e disseminação de informações que se aproveitem do surto do coronavírus. Na última sexta-feira (6/3) foi a vez de o Facebook anunciar a proibição de vendas de produtos em sua plataforma. O aviso veio por meio de Rob Leathern, diretor de gerenciamento de produtos da rede social, em sua conta no Twitter. Na ocasião, ele anunciou a proibição de anúncios relativos a máscaras faciais médicas e produtos médicos que prometam prevenção ou cura para o COVID-19.
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“Proibimos anúncios e listagens comerciais que vendem máscaras faciais médicas. Estamos monitorando o COVID-19 de perto e faremos as atualizações necessárias em nossas políticas se virmos pessoas tentando explorar essa emergência de saúde pública. Essa alteração vai começar a ser lançada nos próximos dias”, comunicou Rob Leathern.
Update: We’re banning ads and commerce listings selling medical face masks. We’re monitoring COVID19 closely and will make necessary updates to our policies if we see people trying to exploit this public health emergency. We’ll start rolling out this change in the days ahead.
— Rob Leathern (@robleathern) March 7, 2020
Além disso, grupos de discussão cujo tema está relacionado ao coronavírus (SARS-CoV-2) também serão bloqueados e não mais recomendados pelo algoritmo da rede social.
Amazon e eBay também entram na corrente do bem
Outros marketplaces que aderiram ao combate da doença foram Amazon e eBay. O primeiro trabalha para tirar ofertas com preços fora do padrão em produtos como máscaras, desinfetantes em alta após o surto do Coronavírus.
Já o eBay segue esquema parecido, proibindo todas as listagens de máscaras faciais N95 e N100, desinfetante para as mãos, toalhetes de álcool. Além disso, está bloqueando anúncios que contenham as palavras “COVID-19” e “coronavírus”.
Twitter entra no combate
Com o grande papel que têm atualmente dentro da sociedade atual, as redes sociais também estão no combate ao Coronavírus (SARS-CoV-2) pelo mundo. O Twitter, por exemplo, passou a notificar os usuários sobre informações sobre a epidemia como forma de evitar fake news sobre o assunto.
Via TechCrunch