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Mercado de alimentos para pets cresceu 0,8% no e-commerce

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

Nos últimos quatro anos, o mercado de alimentos para pets registrou um crescimento de 12 pontos percentuais em penetração. Isso representa mais de 7,8 milhões de lares que passaram a comprar ração para cães ou gatos, elevando a participação da categoria para 62% das famílias brasileiras. Domicílios sem crianças e com até quatro pessoas foram os que mais contribuíram para esse avanço.

Imagem: reprodução

Entre junho de 2023 e o mesmo mês de 2024, a categoria de pet food cresceu 14,2% em valor, conforme dados da divisão Worldpanel da Kantar. Esse aumento foi impulsionado principalmente pelo reajuste nos preços, que subiram 15,4% e foram absorvidos pelos consumidores. 

Em contrapartida, o volume manteve-se em alta, graças à expansão da penetração (+10,4%), com destaque para as classes D e E (+13,2%) e para o aumento no volume de compras das classes A e B (+3,0%).

Principais canais

O canal especializado, que inclui pet shops e casas agrícolas, apresentou desaceleração no período, com uma redução de 3,7% na contribuição em volume. Dentro desse segmento, as casas agrícolas, que respondem por mais de 10% da participação, foram as principais responsáveis pela queda.

Por outro lado, os canais digitais continuam a crescer. O e-commerce registrou um aumento de 0,8% na contribuição para as vendas, superando os canais tradicionais (+0,7%). Dentro desse cenário, os aplicativos destacaram-se, passando de 31,7% para 38,8% em relevância. 

Ainda assim, o WhatsApp permanece como a principal ferramenta dos consumidores, concentrando 44,8% das solicitações.

Produtos

Quanto às escolhas alimentares, estas variam de acordo com o tipo de animal. Para cães, a combinação de alimentos industrializados e caseiros cresceu de 45% em junho de 2023 para 47,9% no mesmo mês deste ano. 

Já no caso dos gatos, a preferência pela comida industrializada permaneceu em destaque, avançando de 61% para 62,1%.