Segundo estudo do provedor global de soluções de pagamentos EBANX, a previsão às vendas no e-commerce na América Latina foi de 37% ano a ano de 2020 a 2021. Além disso, projeta uma taxa de crescimento anual de 30% até 2025. Como resultado, torna o setor de comércio eletrônico da região um mercado de hipercrescimento. No Brasil essa tendência é ainda mais nítida. Afinal, de acordo com relatório da Neotrust, publicado no E-Commerce Brasil, o e-commerce brasileiro cresceu 27% em 2021, faturando R$ 161 bilhões.
Outro termômetro que nos coloca em posição de vantagem é a projeção da ABComm, que espera um faturamento de R$ 169,5 bi no e-commerce esse ano. Ainda segundo o levantamento da ABComm, o número de consumidores no comércio eletrônico também deve aumentar. Nesse caso, passará de 79,8 milhões (2021) para 83,7 milhões (2022). Já o ticket médio deve crescer de R$ 450 para R$ 460.
Crescimento exige operação fluida
Para Juliana Etcheverry, que dirige a expansão latino-americana e as alianças estratégicas do EBANX, esse crescimento no e-commerce fez com que empresas internacionais olhassem para a América Latina com maior interesse. A executiva afirma que o primeiro passo para fidelizar consumidores em relação ao mercado de assinaturas — que cresce cada vez mais na região —, será oferecer uma integração tranquila.
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Outro ponto levantado por Etcheverry foi a questão da experiência de pagamento, que deve ser fácil, conveniente e segura. “Atritos no pagamento podem fazer com que os consumidores abandonem tais serviços por outras alternativas”. No estudo Mastercard SpendingPulse™, praticidade, segurança e facilidade com as compras no e-commerce foram justamente os responsáveis para o aumento das vendas.
Por Giuliano Gonçalves, da redação do E-Commerce Brasil.