A PagBrasil, empresa de tecnologia especializada em pagamentos digitais, obteve a autorização do Banco Central do Brasil (BC) para operar como Instituição de Pagamento (IP), na modalidade de emissor de moeda eletrônica. Graças à robustez dos processos de compliance da fintech, a licença foi concedida pelo BC em apenas seis meses, e representa um importante passo para a expansão do Pix Internacional e do Pix Roaming.
Segundo Alex Hoffmann, CEO e cofundador da PagBrasil, o Banco Central do Brasil tem se destacado globalmente por manter ambientes regulatórios chamados de sandboxes, com menos requerimentos, para incentivar a inovação. “O regulador permitiu que empresas criassem alguns tipos de produtos e serviços financeiros sem a necessidade de uma licença completa, o que promoveu, nos últimos anos, uma massiva a bancarização. Mas já há sinalizações que estamos avançando para um novo estágio regulatório, por já estarmos em um ambiente mais maduro, e com menos concentração”, conta.
A obtenção da licença de IP permite que a companhia crie mais produtos inovadores, expandindo e diversificando seu portfólio. Dentre os produtos existentes que serão impactados, destacam-se o Pix Internacional, que permite que brasileiros paguem com Pix no exterior, e o Pix Roaming, que permite que estrangeiros paguem com Pix no Brasil. A licença de IP permitirá que tais produtos possam ser usados para transações acima de US$ 10 mil, e para saque em dinheiro no exterior – funcionalidade relevante para países onde o uso de moeda física ainda é predominante, como o México.
“A licença de IP é como um atestado da nossa robustez, agora oficialmente homologada pelo Banco Central. Isso nos abre portas importantes para a criação de produtos, além de solidificar ainda mais a credibilidade da PagBrasil obtida nesses 15 anos de história. Com isso, seguiremos ainda mais fortes com o nosso compromisso de democratizar o acesso a serviços financeiros e atender às necessidades de um mundo cada vez mais conectado”, comenta.