Uma pesquisa desenvolvida pela Yaman analisou o nível de acessibilidade dos 30 maiores e-commerces que atuam no Brasil. A 2ª edição do Ranking de Acessibilidade Digital revelou que Airbnb, Latam e Enjoei ocupam o pódio como as plataformas mais acessíveis do país, seguido pela Apple e Amazon Brasil, que completam o top 5. Para o estudo, foram utilizadas as diretrizes de acessibilidade adotadas pela Web Content Accessibility Guidelines (WCAG), referência internacional no tema.
Na escala de 0 a 10, o Airbnb obteve a maior pontuação (9,82), seguido pela Latam (9,65), Enjoei (9,51), Apple (9,47) e Amazon Brasil, em quinto lugar, com 9,35. Ocupando o primeiro lugar, o Airbnb fez sua estreia na posição, assim como a Latam e o Enjoei, que ocupam os três primeiros lugares do ranking.
Diretrizes do estudo
Esse ranking serve como um importante indicador para empresas e consumidores que estão se preparando para a Black Friday, classificada como a quinta maior data do varejo brasileiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e também para o Natal.
A avaliação observou apenas as versões web das plataformas. Portanto, a nota atribuída às empresas não reflete a acessibilidade em todos os canais digitais, mas sim a jornada de compra para o produto ou serviço escolhido.
O levantamento buscou analisar e testar o fluxo de compra completo, desde a tela inicial até a conclusão do pedido. As plataformas que interromperam essa jornada tiveram uma redução de 50% na pontuação obtida. Em alguns casos, a nota zero foi atribuída pois não seguiu os princípios e métodos de acessibilidade segundo as normas do WCAG.
Essas normas abrangem pessoas com deficiência visual, de fala, física, cognitiva, linguística, de aprendizagem e neurológica, e de acordo com elas, a navegação na web deve seguir quatro princípios: ser perceptível, operacional, compreensível e robusta.
Na visão do CEO da Yaman, Andrey Coelho, o trabalho serve como uma bússola de acessibilidade para orientar o ecossistema digital. “De um lado, as empresas conseguem ter um benchmark sobre o tema, e do outro, serve como um guia para quase 24% da população que possui algum tipo de demanda de acessibilidade, saber onde realizar suas compras na Black Friday com uma experiência mínima aceitável. É importante ressaltar que nosso objetivo não é classificar as melhores e piores empresas no comércio eletrônico, mas sim testar a experiência real em termos de acessibilidade”, reflete Andrey.