Em levantamento divulgado ontem, o Serasa afirma que 44% dos integrantes da geração Z (entre 18 e 28 anos) utiliza o Pix como principal meio de pagamento. Entre a geração Y (de 29 a 41 anos) e os baby boomers (acima de 59 anos), o cartão de crédito permanece como meio de pagamento mais usado, citado por 46% e 36% dos entrevistados, respectivamente.
O Pix acumula 151,9 milhões de usuários, dos quais 139,4 milhões são pessoas físicas e 12,5 milhões pessoas jurídicas. Em junho, o sistema superou a marca de R$ 1,36 trilhão movimentados por mês.
Segundo dados do Banco Central, entre agosto de 2021 e julho de 2023, o número de chaves Pix dobrou no Brasil. Hoje já são mais de 637 milhões delas e, até 2026, espera-se que a modalidade seja responsável por 35% do valor das transações no e-commerce brasileiro.
Golpes via Pix
Assim como o crescimento dos pagamentos via Pix, os golpes a partir dessa modalidade foram exponenciais. Uma pesquisa da NordVPN mostra que 71% dos brasileiros tiveram que enfrentar ao menos um crime virtual em 2022, dos quais 37% sofreram mais de uma ameaça. Os casos lembrados com maior frequência pelos entrevistados são os que têm relação com transações bancárias via Pix.
Para 75% dos entrevistados, fraudes financeiras que usam pagamentos via Pix são consideradas incidentes graves — 74% apontam o mesmo para cartões bancários. Entre os dados, 15% dos brasileiros foram pessoalmente afetados por fraudes financeiras usando pagamentos por meio do Pix no ano passado.