Logo E-Commerce Brasil

Pix por aproximação: testes começam em novembro de 2024

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

Na última sexta-feira (2), o Banco Central informou que o período de testes do Pix por aproximação começa em novembro de 2024. A nova maneira de pagar deve ser implementada a partir de fevereiro de 2025 para toda a população.

A organização declara que “publicará ato normativo específico para dispor sobre as condições e limites para a realização da etapa de testes em produção prevista para novembro deste ano, com lançamento amplo da funcionalidade em fevereiro de 2025″.

Mulher mexendo no celular com aplicativo do banco aberto na página de transferência via pix
Imagem: reprodução

O pix por aproximação deve funcionar através das carteiras virtuais – seguindo o mesmo modelo dos cartões de débito e crédito atualmente. Isso significa que os consumidores não precisarão abrir o aplicativo da instituição financeira para pagar.

Para os usuários, basta abrir a carteira virtual e aproximar o celular do aparelho de cobrança; com isso, o valor será automaticamente debitado dos valores em conta corrente. 

Entretanto, para permitir a cobrança, será necessário que os clientes do banco se cadastrem no open finance – uma ferramenta que possibilita aos correntistas o compartilhamento de dados bancários e histórico de transações. 

O Banco Central explica que para 99% das instituições de transações de iniciação de pagamentos, dentro do open finance, a participação nos testes a partir de novembro é mandatória. O cronograma dos testes ainda será definido.

No universo digital, as novas regras permitem que os consumidores se mantenham no ambiente das compras online e ainda realizem o pagamento por meio do sistema.

Implementação

Janaína Pimenta Attie, chefe de subunidade do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor), esclarece que após o cadastro em uma instituição (dentro do open finance) e a liberação das carteiras digitais os consumidores terão acesso a ambos os recursos.

Depois do primeiro passo do processo, em julho, as responsabilidades de cada instituição participante serão mais claras; além das informações sobre a obrigatoriedade da participação e detalhes sobre o fluxo de segurança na nova jornada. 

“O que precisa ser testado é esse novo modelo, justamente para garantir uma experiência fluída para os clientes quando for lançado em fevereiro”, detalha Attie.

Para o desenvolvimento da nova funcionalidade, um dos pontos mais essenciais, segundo a servidora, é a criação de novos protocolos de comunicação entre as instituições. Por meio destes, será possível assegurar a segurança entre os processos – especialmente na identificação dos clientes.