Na Europa, quase três em cada dez consumidores estão comprando mais alimentos “marcas próprias” (fabricados especialmente para um varejista, com seu nome na embalagem) em comparação com a quantidade que compravam antes da pandemia.
Essas descobertas foram divulgadas em um novo relatório do PLMA International Council. No geral, quatro em cada dez consumidores disseram que, nos próximos dois anos, esperam comprar mais marcas próprias de alimentos do que atualmente.
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Os autores do estudo sublinham que “os europeus nunca farão as mesmas compras de mercearia”. Neste caso, observaram que a pandemia trouxe mudanças significativas na Europa na forma como os consumidores compram produtos alimentares e não alimentares. Além disso, consideram que muitas dessas mudanças mais importantes são duradouras.
Apesar de os supermercados ainda serem maioria na escolha de alimentos, 26% esperam fazer compras online com “mais” ou “muito mais” frequência para seus mantimentos nos próximos dois anos. Os consumidores relataram que, antes da pandemia, cerca de 80% de suas compras de supermercado eram realizadas em uma loja física — e esse número hoje caiu para 74%.
Padrões nas compras online de alimentos
Segundo o levantamento, os consumidores europeus são metódicos quando o assunto é realizar compras online. Alguns dados são:
- cerca de 28% procuram alternativas mais baratas sugeridas do item que escolheram;
- 25% trabalham a partir de uma lista de itens encomendados anteriormente;
- 25% digitam a descrição do alimento;
- 16% digitam a marca e a descrição do produto do próprio supermercado;
- 15% digitam a marca nacional e a descrição do produto;
- e 14% buscam por promoções. Além disso, consumidores online também optam por produtos recomendados ao item de interesse.
A pesquisa online coletou respostas para mais de cinquenta perguntas de 6.500 participantes distribuídos igualmente em oito países — França, Alemanha, Itália, Holanda, Polônia, Espanha, Suécia e Reino Unido.
Fonte: Food Ingredients First
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