Com a crescente adoção de tecnologias de realidade aumentada (AR), as marcas estão explorando amplamente as oportunidades oferecidas por esse mercado em expansão. Tudo em busca de solucionar problemas, melhorar a experiência do consumidor e fortalecer sua narrativa.
Enquanto o ano passado testemunhou um boom na inteligência artificial (IA), 2024 se configura para ser o ano da realidade aumentada (AR).
O setor de luxo, em particular, abraçou amplamente essa tecnologia no ano anterior, integrando sobreposições virtuais ao mundo físico.
Dados da realidade aumentada no mundo
Os números corroboram essa tendência. Segundo a Precedence Research, o mercado global de AR alcançou US$56,3 bilhões em 2023. Espera-se que a indústria atinja US$1,46 trilhão até 2033, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 38,33% de 2024 a 2033.
Embora a AR possa não ter recebido tanta atenção quanto a IA, seu potencial está desencadeando uma revolução significativa no varejo.
A ativação via lentes da Snap, empresa por trás do app Snapchat, é uma das maneiras mais acessíveis e eficazes de atingir a Geração Z. Esse público representa cerca de 51,1% da base de público do aplicativo, com mais de 800 milhões de usuários ativos mensais em todo o mundo.
Há, ainda, um teste virtual (VTO) que tem ganhado espaço no comércio eletrônico. Marcas como a Farfetch, por exemplo, têm investindo em plataformas de AR para aprimorar a experiência do usuário.
Hologramas e headsets
Embora os hologramas ainda estejam em sua infância, marcas de luxo como Hugo Boss e o Metropolitan Museum of Art estão explorando o potencial dessa tecnologia para engajar os consumidores de maneiras inovadoras.
O mercado de headsets AR também está em ascensão, com marcas como MyTheresa, Gucci e Taobao aproveitando os recursos de AR desses dispositivos para oferecer experiências imersivas aos clientes.
De acordo com a pesquisadora GlobalData, espera-se que o mercado de headsets AR se expanda a um CAGR de 56,3% até 2030, à medida que novos dispositivos são introduzidos — como, por exemplo, o Vision Pro, da Apple.