O Uber Eats lançou uma modalidade de refeições acessíveis, o “Caseirinho”. O prato, servido no horário de almoço, custa a partir de R$ 9,90 com todos os acompanhamentos. Dessa forma, o aplicativo aumenta a competitividade com o iFood.
A pandemia e o isolamento social contribuíram para aumentar o delivery na plataforma. Desde o início, a empresa percebeu um aumento de 10 vezes no número de restaurantes interessados em se cadastrar. Por isso, o uso mais frequente do aplicativo leva o consumidor a procurar opções mais acessíveis.
O formato de marmita express passou por algumas semanas de testes nas cidades de Belo Horizonte, Goiânia, Fortaleza e Curitiba. Agora, o Uber Eats prepara a expansão nacional do formato, começando por São Paulo, o maior mercado no país. Para isso, o aplicativo fechou uma parceria com a Sapore, empresa de alimentação corporativa com quase 30 anos de experiência. A empresa já fornece refeições em refeitórios corporativos, espaços de alimentação em escolas e no setor de entretenimento.
A Sapore vai começar a atuar no Uber Eats através de seis pontos em São Paulo e logo deverá passar para outras capitais, como Rio de Janeiro, Manaus e Porto Alegre, com possibilidade de atuação em âmbito nacional.
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Rival do Uber Eats
A rival iFood lançou um formato similar, o Loop, há quase dois anos. Sua idealização começou no Rapiddo, um aplicativo de entregas que também pertence à empresa, em abril de 2018, e chegou ao iFood quatro meses depois. No início do ano, o Loop começou a expandir e entrega cerca de 650 mil pedidos por mês em 40 cidades brasileiras. Os pedidos, que devem ser agendados, também custam a partir de R$ 9,90.
O Uber Eats está no Brasil desde 2016 e atualmente atende mais de 150 cidades, em todos os estados do país. No mundo, foi criado há cinco anos e está em 500 cidades em 36 países.
Nos últimos meses, a empresa lançou diversas novas modalidades para as pessoas em tempos de isolamento social. Além de refeições, o aplicativo disponibiliza entregas de farmácias, lojas de conveniência, floriculturas, pet shops e outros produtos. O Uber Eats tem crescido com a pandemia, enquanto o seu negócio principal de mobilidade sofre.
A empresa de transporte por aplicativo já demitiu mais de 6.700 pessoas no mundo, que equivalem a 25% de toda a força de trabalho que a Uber tinha no fim do ano passado. A empresa fechou dezembro com 26.900 funcionários no mundo, 40% deles nos Estados Unidos. A empresa vai também fechar 45 escritórios em todo o mundo.
A empresa disse que gastou US$ 19 milhões em meados de maio com a assistência financeira direta de duas semanas a um total de quase 48.900 motoristas em todo o mundo que foram infectados pelo vírus ou estavam de quarentena.