O mês de abril trouxe um crescimento importante para o varejo farmacêutico brasileiro, totalizando um um aumento de 5,3% no faturamento em 2024, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. As informações são da Bnex, especializada em Ciência do Consumo.
De acordo com o levantamento, o público das farmácias são mulheres de 30 a 49 anos. Ademais, as faixas etárias acima de 60 anos representam um patamar superior a 20%.
Queda ou aumento?
Apesar de uma leve diminuição no número de compras e na quantidade de itens por pedido, o setor tem seu crescimento atrelado à evolução do preço médio – consequência do aumento de preços aprovado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Segundo o estudo, os consumidores sentem o peso da diferença de preço em seus bolsos. Além disso, os estoques de medicamentos – já adquiridos por eles, aproveitando o período pré-alta – são determinantes nas quedas do número de compras e itens comprados.
Reajuste e fidelização caminham juntos
Porém, é importante ressaltar que o reajuste aprovado para 2024 foi o mais baixo dos últimos 5 anos, fechando em 4,5%. Olhar para o reajuste também implica que as marcas observem o engajamento do consumidor, já que estes ficam mais propensos a buscar melhores condições de pagamento e melhores preços.
Em virtude do reajuste, o cenário de clientes fidelizados cresce acima do patamar geral – e aumenta especialmente frente aos clientes não fidelizados.
Comprando, na maioria das vezes, em sua loja e rede de preferência, os consumidores aumentaram aproximadamente 19% o faturamento anual. Todos os indicadores, incluindo os itens em cesta e quantidades de tickets, apresentaram um crescimento.
A fidelização se destaca também no IFEV (Índice de Fidelidade e Engajamento do Varejo), com um valor médio de compra 81,4% superior do que o valor das compras de clientes não fidelizados.