É impossível negar que uma explosão do comércio eletrônico aconteceu no país desde o início da pandemia. Impulsionados pela necessidade de isolamento social, mais de 300 milhões de pedidos foram feitos em 2020 — esse que pode ser considerado o ano do e-commerce no Brasil.
O afastamento dos consumidores das lojas físicas permitiu que quem não vendia online passasse a se adaptar. Quem já vendia nessa modalidade, claro, intensificou seus investimentos nos canais. E o resultado está nos números, conforme divulgado pelo E-Commerce Brasil: as vendas cresceram 57,4% no primeiro semestre deste ano.
No entanto, muitos gestores ainda se perguntam: “quanto eu tenho que pagar de impostos em uma venda online?”. E isso é natural, visto que os processos tributários são complexos e exigem expertise e conhecimento. Para saber quanto pagar de impostos, o empreendedor deve estar atento a diversos fatores. Como, por exemplo, o limite de faturamento e o tipo de regime tributário (mas não é só isso).
Evidentemente, esse processo burocrático de cálculos e matemática financeira faz com que a empresa não dedique seu tempo ao que realmente importa: o core business — ou seja, a estratégica principal do negócio. Por isso, o gerenciamento das complexas tributações e regras fiscais envolvidas na venda entre empresas devem ser feitas diretamente por uma plataforma que proporcione três pilares importantes para a sustentação das organizações: reduzir custos, otimizar processos e vender mais.
Vender online é muito mais do que ter uma loja virtual. Por isso, com uma plataforma de e-commerce B2B é possível gerenciar e configurar, além dos impostos, as demais variáveis envolvidas no processo de venda entre empresas (como tabelas de preços, descontos, condições de pagamento). Uma vez definidas e configuradas, essas políticas passam a estar disponíveis em todas os canais comerciais, garantindo todos os acordos firmados.
Se perguntarmos hoje a qualquer gestor qual é o grande entrave do e-commerce B2B, especialmente para as indústrias, ele vai dizer que é a formação de preços e impostos. Evidentemente, nas vendas do varejo esse processo é muito mais simples. Ocorre que no mundo B2B a margem é estreita, o que ocasiona uma grande variação de impostos — inclusive no que diz respeito à substituição tributária.
Imagine que no regime de substituição tributária, por exemplo, o recolhimento integral do ICMS deve ser feito pelo fabricante. E estamos falando de todo processo envolvido na venda, desde a primeira negociação com o distribuidor até a chegada do produto ao consumidor final. Fora que cada estado tem as suas próprias regras tributárias. Ou seja, o tributo pago por uma empresa do Rio Grande do Sul não é mesmo devido por uma companhia de São Paulo.
Quando você resolve fazer esse fluxo tributário manualmente, o resultado imediato é a perda de clientes e uma significativa queda no lucro da empresa. Ou, ainda, mais cedo ou mais tarde, você restringirá as vendas apenas ao seu estado — o que também não é interessante diante do universo de possibilidades que o e-commerce oferece.
Sendo assim, o caminho mais assertivo e menos oneroso é investir na otimização dessa gestão. Nesse caso, deixe que a tecnologia identifique automaticamente a realidade tributária de cada cliente, independente das regras estabelecidas nos seus estados de origem. Além de tudo isso, esse sistema será responsável por estabelecer ou integrar suas políticas e regras comerciais, disponibilizando-as para todos os seus canais.
Lideram a lista de benefícios na implementação de uma ferramenta mais completa — que vai muito além do seu portal de e-commerce — a redução de custos e a eliminação de retrabalho com a integração dos canais e dos sistemas de gestão de empresa. Por fim, e não menos importante, seu negócio estará vigorando no cenário ideal para as vendas online. Irá chegar onde sua força comercial não chega, vendendo para qualquer lugar, de acordo com as políticas, regras tributárias e fiscais.